‘Muito orgulhoso’, diz Renato Paiva sobre campanha do Botafogo no Mundial
Glorioso perdeu por 1 a 0 e se despediu nas oitavas de final

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FILADÉLFIA (EUA) - Orgulho definiu a campanha do Botafogo para o técnico Renato Paiva. Após a eliminação no Mundial de Clubes para o Palmeiras, neste sábado (28), o técnico português exaltou os jogadores pela entrega nas oitavas de final e a jornada nos Estados Unidos nas últimas semanas.
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- O primeiro sentimento que me veio assim que o árbitro apitou, independentemente se tivesse vencido ou perdido, é de orgulho. Pelo trajeto que fizemos até aqui, pelo que os jogadores fizeram, a capacidade de jogar contra uma equipe forte e que conhecemos bem. O jogo seria definido nos detalhes - iniciou Renato Paiva, em entrevista coletiva.
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Diante do Verdão, uma postura inimaginável do corajoso Botafogo. A equipe ficou grande parte do tempo em linha baixa, se defendendo, e pouco conseguiu escapar para agredir o rival. As principais chances só saíram no fim do segundo tempo regulamentar e no da prorrogação, quando já perdia por 1 a 0.
- Hoje os jogadores foram muito bem. É um jogo que pode te tirar da competição, então você precisa ser paciente em alguns momentos. Mas os jogadores deixaram tudo no campo. Estou muito orgulhoso deles e do trabalho. Eu disse que o jogo seria decidido nos detalhes e foi o que aconteceu. Tivemos chances, não fizemos o gol e eles sim. Não começamos bem a partida, terminamos o segundo tempo jogando bem e tendo a bola, era o que eu queria. Depois foi bem dividido.

Na campanha, o Botafogo estreou com vitória sobre o Seattle Sounders, em seguida fez história ao bater o poderoso Paris Saint-Germain e perdeu para o Atlético de Madrid. Com isso, devido aos critérios de desempate, avançou na segunda colocação.
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Fica para a temporada a formação de um time que competiu e ganhou força, na visão do técnico português. O Botafogo retorna ao Brasil vivo nas três frentes: Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores.
Veja outras respostas de Renato Paiva:
Recado aos torcedores alvinegros
- O trabalho que o Botafogo fez nos Estados Unidos tem que orgulhar a quem é verdadeiramente botafoguense. Todos queríamos ganhar, mas em nada ficamos atrás do Palmeiras. Houve momentos em que o Palmeiras esteve por cima, em outros nós estivemos. Depois do gol, nossa reação é mais forte. Para uma equipe que tem alguns meses de trabalho com essa comissão técnica, que recebeu jogadores novos, jogar de olhos nos olhos contra todas essas equipes, dentro das armas estratégicas que tínhamos, só tem que orgulhar nosso torcedor.
Evolução
- Sem soar como desculpa, nós enfrentamos um Seattle que tem um treinador com um tempão no clube, depois um Luis Enrique com um trabalho sustentado de alguns anos, Simeone com 15 anos. Agora o Abel com esse trabalho. Do outro lado está um time com um treinador há poucos meses, em construção. Que tem jogadores chegando, alguns de um Botafogo campeão da Libertadores. Para mim o orgulho está nisso. Conseguirmos em poucos meses olhar nos olhos, fazer os resultados que fizemos e ainda hoje fazer o que fizemos contra um time que se conhece de olhos fechados. Nos deixa orgulhosos de termos perdido nos detalhes.
Surpreso com Abel Ferreira na escalação?
- Não me surpreendeu nada. Uma equipe muito compacta, que duela muito. No jogo físico e nos duelos é muito forte. Estava organizada por ele há algum tempo, jogadores que jogam de olhos fechados. Sabia que buscariam essas bolas diagonais no Estevão para procurar o 1 contra 1. Analisamos o Palmeiras e eles eram a terceira equipe no Mundial que mais cruzava na área, aí também a entrada do Danilo. O Palmeiras quando cruza coloca três ou quatro jogadores na zona de classificação e não queríamos ser surpreendidos.
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