Fábrica de Talentos: Fluminense terá 17 ‘Moleques de Xerém’ no Mundial de Clubes
Além de destaques no próprio elenco, base do Flu marca presença em rivais e times do mundo todo

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A força de Xerém estará em evidência no maior torneio de clubes do planeta. Ao todo, 17 jogadores formados nas categorias de base do Fluminense disputarão o Mundial de Clubes de 2025. A presença massiva dos Moleques de Xerém na competição, representando diferentes gerações e espalhados por diversos continentes, reforça a fama do clube como um dos melhores formadores do Brasil.
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Dos 17 nomes, 12 atuam no futebol brasileiro. Sete estão no próprio Fluminense, enquanto outros cinco defendem os rivais Flamengo e Botafogo.
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Pratas da casa: os 'Moleques de Xerém' no elenco atual do Fluminense
Thiago Silva
O nome de maior peso da lista. Ídolo tricolor, o zagueiro e capitão retornou ao Fluminense em 2024 após uma carreira lendária na Europa (Milan, PSG e Chelsea), onde conquistou a Champions League. Mesmo aos 40 anos, é titular absoluto e principal nome na linha defensiva do elenco.

Martinelli
Peça-chave no meio-campo e atual titular, o volante já é o jogador com mais partidas pelo Fluminense na história da Libertadores (31 jogos), superando Fred. Está a oito jogos de igualar Fernando Henrique como o "Cria de Xerém" com mais atuações pelo clube.
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Os goleiros
O elenco conta com dois arqueiros da base, reforçando a grande escola de Xerém. Marcelo Pitaluga, campeão mundial Sub-17 com a Seleção, voltou ao clube após passagem pelo Liverpool. Já Gustavo Ramalho (2,01m) é o jogador mais alto de todo o Mundial. Ambos compõem o elenco.
Esquadrilha 07
Apelido da vitoriosa geração de 2007, a primeira de Xerém a ser campeã do Brasileirão e da Copa do Brasil Sub-17. Três nomes estão no elenco profissional e hoje são reservas: o volante Wallace Davi, o meia Isaque e o ponta Riquelme Felipe, que chegou a ser titular neste ano antes de uma lesão interromper sua sequência.

De Xerém para os rivais: reforços para Flamengo e Botafogo
Revelados pelo Flu e vendidos a outros clubes, alguns jogadores retornaram ao Brasil para reforçar os rivais cariocas. No Botafogo, Marlon Freitas e Matheus Martins foram campeões da Libertadores de 2024. Marlon foi capitão e peça crucial, enquanto Matheus foi mais utilizado no segundo tempo. Para o Mundial, Marlon Freitas é titular, mas Matheus Martins está lesionado.
No Flamengo, o trio de crias chega em momentos distintos. O lateral Ayrton Lucas hoje é reserva de Alex Sandro. O centroavante Pedro, que está voltando de grave lesão, ainda é visto como o principal nome do ataque. Já o meia Gerson, antes ídolo, vive momento de baixa com a torcida após aceitar uma proposta do Zenit, da Rússia, o que gerou frustração entre os rubro-negros.
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Mais 'Moleques de Xerém' no Mundial
Pachuca (México): O clube mexicano conta com uma dupla formada em Xerém. John Kennedy, herói do título da Libertadores de 2023, está emprestado pelo Fluminense até o fim de 2025 e já é o camisa 10 da equipe, com 9 gols em 20 jogos. Ao seu lado está Kenedy, meia-atacante com longa passagem pelo futebol inglês (Chelsea e Newcastle) e que provavelmente será titular no Mundial, foi um dos reforços para a competição.

Wydad Casablanca (Marrocos): O meia Arthur era um dos destaques da base antes de ser vendido por cerca de R$ 8,2 milhões. A joia chegou a estrear pelo profissional no Carioca de 2021, sendo o mais novo da história a alcançar o feito. Sua saída do Brasil foi marcada por uma acusação de injúria racial em um jogo do sub-20, a qual foi negada pelo jogador.

Los Angeles FC (EUA): O zagueiro Marlon foi uma grande promessa de Xerém, saindo direto para o Barcelona. Após rodar pela Europa, voltou ao Fluminense a tempo de ser campeão da Libertadores em 2023, saindo do banco na final. Atualmente é reserva na equipe norte-americana.

Al Ain (Emirados Árabes): O atacante Jonatas Santos não teve tanto destaque na base, sendo reserva em uma geração que tinha Luiz Henrique e João Pedro. Saiu para os Emirados Árabes antes de se profissionalizar e construiu uma carreira sólida, sendo campeão da Champions Asiática e recentemente convocado para a seleção do país.

'Referência mundial': a visão do diretor de Xerém
Para o diretor-executivo de futebol de base do Fluminense, Antônio Garcia, o número expressivo consolida o clube como um formador mundialmente reconhecido. Ele destacou como a presença dos jogadores no torneio é um facilitador para a captação de novos talentos e para a internacionalização da marca de Xerém.
— Tamanha representatividade é uma forma de internacionalização da tradição da categoria de base do clube. Acompanhando o Mundial, é comum ver veículos de imprensa do mundo inteiro e instituições como a própria Fifa referenciando a marca dos Moleques de Xerém e sua origem, o que, além de atestar a excelência com que buscamos formar jogadores, é um tremendo facilitador até para a captação de novos talentos — afirmou Garcia, antes de completar:
— O Fluminense é um clube formador mundialmente reconhecido. Graças ao seu trabalho extremamente longevo e competente, é até natural que se consolide como referência na formação de atletas. O clube tem o poder potencializar jovens talentos, conseguindo formá-los em profusão. Nos sentimos muito orgulhosos por ter a instituição representada por Moleques de Xerém nas principais ligas de futebol do mundo.
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