Que lição o Mundial de Ginástica Rítmica deixa para o ciclo de Los Angeles?
Brasil pode sonhar mais, avisam ginastas
Brasileiras brilharam em primeiro Mundial do Ciclo de Los Angeles (Fotos: Melogym)
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O Mundial de Ginástica Rítmica foi o primeiro grande campeonato da modalidade do ciclo olímpico de Los Angeles, que terá os Jogos em 2028 realizados . Terminando o Mundial de maneira histórica, o Brasil saiu com duas pratas e a melhor campanha em um Mundial adulto da ginástica rítmica. Com acertos e erros, qual é a lição que fica para as atletas da modalidade?
Assim que disputou a sua primeira final, conquistando o 18º lugar, Geovanna Santos trocou "Mundial" por "Olimpíada" na entrevista para a imprensa. Um erro bobo, mas que já pode indicar que a cabeça já pensa lá na frente. Depois, o Lance! perguntou para ela qual foi a lição deixada.
- É a que a ginástica rítmica do Brasil agora é uma enorme potência, não só no conjunto, como também no individual. E chega muito forte para as próximas competições visando, principalmente, se classificar no pré-olímpico.
Mundial permite Brasil 'sonhar com duas ginastas na final olímpica', afirmam Barbara e Geovanna
A principal mudança foi nas expectativas. Antes, o Brasil sonhava apenas em se classificar. Hoje, já dá pra sonhar com duas ginastas em uma final, e melhor, em uma briga por título. Foi o que Geovanna e Barbara Domingos disseram ao Lance!.
- Agora, a gente pensa em classificar duas ginastas brasileiras em um campeonato mundial. E a gente sabe que temos condições. O Brasil está brigando para colocar mais ginastas nas Olimpíadas - disse Geovanna. Depois, Barbara Domingos, que fez a sua melhor campanha em um mundial, entrando no top-10, acrescentou:
- No individual, o Brasil tem evoluído muito. E, quem sabe, não sonhar com duas finalistas para as Olimpíadas? Para a gente, é muito importante.
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No conjunto, o objetivo é a medalha olímpica na ginástica rítmica
O conjunto escreveu a história no Mundial de Ginástica Rítmica conquistando o primeiro pódio em uma competição de nível adulto. A equipe se sentiu muito bem por já abrir o ciclo desse jeito.
- A gente está muito feliz com essa conquista. Agora é hora de comemorar. A partir daqui, é seguir trabalhando firme, sempre com um objetivo: ir em busca da nossa medalha olímpica, com o time unido, todo mundo trabalhando junto e com o mesmo propósito - respondeu Sofia Madeira ao Lance!.
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Camila Farezin, treinadora do conjunto, já deixou claro que sempre incentiva a equipe a consertar os erros. Usou como exemplo uma má recepção da fita durante a competição geral, na sexta-feira. A treinadora afirmou que já irá conversar com a equipe para melhorar.
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