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Djokovic descarta aposentadoria em entrevista a uma revista americana

'É sempre uma questão de encontrar novas maneiras de se inspirar', diz o sérvio

Novak Djokovic - Australian Open - Tênis
imagem cameraDjokovic provoca a torcida em partida do Aberto da Austrália (AFP/Arquivo
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Fabrizio Gallas
Rio de Janeiro
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Gustavo Loio
Rio de Janeiro
Dia 01/05/2025
11:36
Atualizado há 3 minutos

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Eliminado na estreia do Masters 1000 de Madri, o sérvio Novak Djokovic é destaque da capa da última edição da versão americana da revista 'Business Traveler'. Nela, o ex-número 1 do mundo e atual quinto concedeu uma longa entrevista em que fala de negócios, família, serviço social, futuro e tênis.

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Ao longo da entrevista, Djokovic fala muito de sua dedicação desde criança ao tênis, das exigências do caminho e da disciplina necessária. O sérvio, maior vencedor de torneios do Grand Slam em simples, com 24 títulos, e de Masters 1000 (40), aponta que o sucesso no esporte de alto rendimento é um produto da busca por inovação e evolução, acima de tudo.

- Adoro uma citação que ouvi alguns anos atrás: O maior oponente é sempre a pessoa que você era ontem. ‘Tente ser a melhor versão de si mesmo’ é uma espécie de lema de vida para mim. Manter a mente aberta e curiosa, cercar-se das pessoas certas e não tomar nada como garantido - afirma.

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Djokovic fala ainda dos negócios aos quais se dedica, destacando o projeto SILA, que tata de saúde e bem-estar:

- Um dos meus maiores desejos é ver mais pessoas saudáveis ​​e menos pessoas doentes.

O sérvio acredita que deve haver uma integração entre medicina tradicional e alternativas, que é algo promovido por ele pessoalmente e algumas de suas empresas que fomentam, por exemplo, a prática do ioga.

Djokovic desolado na derrota para Arnaldi em Madri (Photo by Thomas COEX / AFP)
Novak Djokovic durante a derrota para o italiano Matteo Arnaldi em Madri (Photo by Thomas COEX / AFP)

Wimbledon, torneio favorito do filho

- Precisamos encontrar uma maneira de equilibrar a medicina convencional com a medicina alternativa. Ambas são extremamente importantes, mas, devido ao ritmo acelerado que vivemos, tendemos a nos esquecer das coisas essenciais para o nosso bom funcionamento - completa ele, que é sócio ao lado da mulher, Jelena, também de um laboratório com sede na Dinamarca, responsável por pesquisar e desenvolver remédios farmacológicos. A empresa é a mais avançada na atualidade nos testes para uma medicação específica para tratar COVID.

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Como diz desde a época no nascimento de Stefan, seu filho mais velho, hoje com 10 anos, e seguiu após o nascimento de Tara, de 7 anos, a paternidade mudou sua vida e a forma até como vê sua carreira:

- Quando me tornei pai pela primeira vez, tive um forte desejo de um dia ter meu filho, e claro, mais tarde também minha filha, me assistindo jogar, principalmente em Wimbledon. E que eles tivessem idade suficiente para entender o que estava acontecendo e o que o pai deles estava fazendo.

- Fui mais do que abençoado por vivenciar isso e reviver isso inúmeras vezes. E estou feliz e orgulhoso de dizer que o torneio favorito do meu filho é Wimbledon. Ele fica absolutamente em êxtase toda vez que vamos e adora estar lá. Então, sim, é sempre uma questão de encontrar novas maneiras de se inspirar. Porque, no fim das contas, é isso que te faz acordar de manhã, completou.

Djokovic completa 38 anos no próximo dia 22

Djokovic fala a maior parte do tempo de sua entrevista de projetos que deve seguir após a retirada do tênis, mas em momento algum usa palavras que podem ser associadas a "aposentadoria" e, aos 37 anos, parece não apenas focado em chegar a seu 100º título em nível ATP como buscar por mais.

- O tênis é um esporte em que é preciso cultivar a mentalidade de que nunca é o suficiente. Porque, uma vez que é o suficiente, é o suficiente mesmo, e você tem que deixar a raquete de lado. E eu ainda… (Ele faz uma pausa). Ainda não sinto que seja o suficiente para mim., completa ele, que completa 38 anos no próximo dia 22.

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