Djokovic descarta aposentadoria em entrevista a uma revista americana
'É sempre uma questão de encontrar novas maneiras de se inspirar', diz o sérvio

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Eliminado na estreia do Masters 1000 de Madri, o sérvio Novak Djokovic é destaque da capa da última edição da versão americana da revista 'Business Traveler'. Nela, o ex-número 1 do mundo e atual quinto concedeu uma longa entrevista em que fala de negócios, família, serviço social, futuro e tênis.
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Ao longo da entrevista, Djokovic fala muito de sua dedicação desde criança ao tênis, das exigências do caminho e da disciplina necessária. O sérvio, maior vencedor de torneios do Grand Slam em simples, com 24 títulos, e de Masters 1000 (40), aponta que o sucesso no esporte de alto rendimento é um produto da busca por inovação e evolução, acima de tudo.
Novak Djokovic has announced he won't take part to #IBI25.
— Internazionali BNL d'Italia (@InteBNLdItalia) April 29, 2025
See you next year, Nole ❤️🩹 pic.twitter.com/UfRmUck5kc
- Adoro uma citação que ouvi alguns anos atrás: O maior oponente é sempre a pessoa que você era ontem. ‘Tente ser a melhor versão de si mesmo’ é uma espécie de lema de vida para mim. Manter a mente aberta e curiosa, cercar-se das pessoas certas e não tomar nada como garantido - afirma.
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Djokovic fala ainda dos negócios aos quais se dedica, destacando o projeto SILA, que tata de saúde e bem-estar:
- Um dos meus maiores desejos é ver mais pessoas saudáveis e menos pessoas doentes.
O sérvio acredita que deve haver uma integração entre medicina tradicional e alternativas, que é algo promovido por ele pessoalmente e algumas de suas empresas que fomentam, por exemplo, a prática do ioga.

Wimbledon, torneio favorito do filho
- Precisamos encontrar uma maneira de equilibrar a medicina convencional com a medicina alternativa. Ambas são extremamente importantes, mas, devido ao ritmo acelerado que vivemos, tendemos a nos esquecer das coisas essenciais para o nosso bom funcionamento - completa ele, que é sócio ao lado da mulher, Jelena, também de um laboratório com sede na Dinamarca, responsável por pesquisar e desenvolver remédios farmacológicos. A empresa é a mais avançada na atualidade nos testes para uma medicação específica para tratar COVID.
Como diz desde a época no nascimento de Stefan, seu filho mais velho, hoje com 10 anos, e seguiu após o nascimento de Tara, de 7 anos, a paternidade mudou sua vida e a forma até como vê sua carreira:
- Quando me tornei pai pela primeira vez, tive um forte desejo de um dia ter meu filho, e claro, mais tarde também minha filha, me assistindo jogar, principalmente em Wimbledon. E que eles tivessem idade suficiente para entender o que estava acontecendo e o que o pai deles estava fazendo.
- Fui mais do que abençoado por vivenciar isso e reviver isso inúmeras vezes. E estou feliz e orgulhoso de dizer que o torneio favorito do meu filho é Wimbledon. Ele fica absolutamente em êxtase toda vez que vamos e adora estar lá. Então, sim, é sempre uma questão de encontrar novas maneiras de se inspirar. Porque, no fim das contas, é isso que te faz acordar de manhã, completou.
Djokovic completa 38 anos no próximo dia 22
Djokovic fala a maior parte do tempo de sua entrevista de projetos que deve seguir após a retirada do tênis, mas em momento algum usa palavras que podem ser associadas a "aposentadoria" e, aos 37 anos, parece não apenas focado em chegar a seu 100º título em nível ATP como buscar por mais.
- O tênis é um esporte em que é preciso cultivar a mentalidade de que nunca é o suficiente. Porque, uma vez que é o suficiente, é o suficiente mesmo, e você tem que deixar a raquete de lado. E eu ainda… (Ele faz uma pausa). Ainda não sinto que seja o suficiente para mim., completa ele, que completa 38 anos no próximo dia 22.
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