Do judô ao boxe: Brasil fecha 2025 de volta aos pódios no mundo das lutas
Equipe brasileira reencontra caminho das medalhas no cenário mundial

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'O país do futebol, aos poucos, se torna uma das maiores potências do mundo das lutas, seja no octógono, no tatame ou até no ringue. Em um ano marcado por altos e baixos no UFC, o Brasil brilhou nos esportes olímpicos de combate. Relembre os destaques brasileiros do judô, taekwondo e boxe durante a temporada 2025 – o primeiro ano do ciclo olímpico para Los Angeles 2028.
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Enquanto a Seleção Brasileira de Judô conquistava medalhas em todas as categorias de competições internacionais, as equipes de taekwondo e boxe entregava feitos inéditos para o país em 2025. Não há uma comparação entre os esportes e, sim, uma exaltação do trabalho feito pelas delegações que viajaram o mundo para defender o Brasil.
Da base ao profissional: o Brasil brilhou no judô
Antes mesmo de subir a categoria sênior, jovens atletas marcaram seus nomes na história do judô brasileiro com uma histórica temporada. O ano de 2025 rendeu 192 medalhas para o Brasil nas categorias Cadete (Sub-18) e Júnior (Sub-20), o que inclui 11 em Campeonatos Mundiais.
Outro desempenho de destaque o judô aconteceu durante os Jogos Pan-Americanos Júnior em Assunção, no Paraguai. Em 14 possíveis medalhas de ouro, o Brasil subiu ao lugar mais alto do pódio em 11 das oportunidades. Uma prata, dois bronzes e o ouro por equipes mistas também foram conquistados pela Seleção.
Os números impressionantes se repetem na equipe "principal" da Seleção Brasileiro de Judô. Durante a temporada 2025, foram mais de 120 subidas ao pódio – o que reforça a potência do país no cenário mundial. O Circuito Mundial, por exemplo, que inclui etapas de Grand Slam e Grand Prix, rendeu 41 medalhas para o Brasil.
No Campeonato Mundial, principal competição de 2025, Daniel Cargnin (-73kg) conquistou a medalha de prata, quebrando um jejum de oito anos sem finalistas brasileiros no masculino. Shirlen Nascimento, por sua vez, garantiu o bronze na categoria até 57kg em sua primeira participação no Mundial. A delegação brasileira ainda somou três quintos lugares e duas sétimas colocações na competição.

Potência em ascensão no taekwondo
O taekwondo brasileiro encerrou a temporada 2025 com resultados que confirmam a evolução da modalidade no país. Ao longo do ano, atletas nacionais conquistaram medalhas em competições de alto nível, com presença frequente em pódios de etapas de Grand Prix e campeonatos continentais, consolidando o Brasil entre as forças em ascensão do circuito internacional.
O principal destaque da temporada veio no Campeonato Mundial, disputado em Wuxi. Henrique Rodrigues Fernandes garantiu o título na categoria até 80 kg e entrou para a história da modalidade ao se tornar campeão mundial. Na mesma competição, Maria Clara Pacheco chegou à final da categoria até 57 kg e disputou a medalha de ouro contra a sul-coreana Yu-jin Kim. O Brasil ainda ampliou a presença no pódio com as medalhas de prata de Milena Titoneli, na categoria até 67 kg, e de Edival Pontes, o Netinho, até 74 kg.
O desempenho brasileiro também se refletiu nas competições por equipes. Em 6 de novembro, a seleção nacional conquistou o tricampeonato da Copa do Mundo por Equipes de Taekwondo ao vencer três confrontos diretos no mesmo dia. A campanha contou com a participação do quarteto medalhista – Maria Clara, Henrique, Edival e Milena –, Paulo Ricardo Melo e Allif Barreto. Com o elenco cheio de talentos, o Brasil garantiu o terceiro título consecutivo na competição.

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Boxe brasileiro reage na temporada
O boxe brasileiro encerrou o ano com sinais de recuperação após o desempenho abaixo do esperado nos Jogos Olímpicos de Paris. Ao longo da temporada, a seleção apresentou evolução e voltou a figurar entre os países medalhistas em competições internacionais, resultado que marcou um novo momento para a modalidade.
O principal reflexo dessa retomada veio no Campeonato Mundial, em que o Brasil conquistou quatro medalhas. Rebeca Lima garantiu o ouro e se tornou campeã mundial, enquanto Yuri Falcão, Luiz Oliveira e Isaias Ribeiro subiram ao pódio com medalhas de prata. A campanha reuniu atletas que integravam o ciclo anterior com novos nomes que passaram a ganhar espaço na seleção.

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