Tiago Volpi desabafa sobre críticas no Grêmio: ‘Não posso viver nessa loucura’
Em janeiro, torcida gremista fez campanha contra a contratação do goleiro

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Contratado no final de janeiro para ser o novo camisa 1 do Grêmio, Tiago Volpi precisou enfrentar uma enxurrada de críticas da torcida gremista antes mesmo de desembarcar em Porto Alegre, vindo do Toluca, do México. Em entrevista ao canal do Duda Garbi, no programa 'Um Assado Para...', na noite de segunda-feira (16), o goleiro revelou como lidou com a repercussão negativa.
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Para Volpi, mesmo que não abrisse suas redes sociais, seria impossível ficar alheio. O goleiro contou que amigos mandaram mensagem de 'força aí' no WhatsApp, e isso o obrigou a se inteirar sobre o que estava acontecendo. No auge da repercussão, que contou com a hashtag #VolpiNão, a direção gremista chegou a ligar para o jogador.
— 'Existe uma campanha muito forte para que tu não venha para cá, e a gente quer saber o que tu pensa'. Eu falei para eles o mesmo que falei na minha primeira entrevista: 'Infelizmente, eu não consigo controlar o que vem de fora. Eu não sou isso que as pessoas estão dizendo. Hoje só existe uma maneira de eu não ir para o Grêmio: se vocês acreditam no que as pessoas estão falando'. Com o externo, dou um jeito depois. Agora, eu não posso ir para um lugar onde o interno não confia em mim. Sempre vou me importar mais com o interno do que o externo. A partir desse momento, eles também foram muito ponta firme comigo no sentido de 'não muda em nada a convicção que a gente tem' — revelou Volpi.
Volpi enfrenta altos e baixos no Grêmio
Desde que chegou ao Grêmio, o camisa 1 vive altos e baixos. Decisivo em disputas de pênaltis contra São Raimundo-RR, na primeira fase da Copa do Brasil, e Juventude, na semifinal do Campeonato Gaúcho, Volpi também cometeu algumas falhas e sofreu gols defensáveis. As atuações transformaram a opinião pública em um eletrocardiograma.

— Eu não posso viver nessa loucura que as pessoas vivem de 'agora não presta mais'. Eu errei em um jogo lá contra o Godoy Cruz e contra o Vitória. Mas eu não sou o pior do mundo porque errei naqueles dias, nem sou o melhor do mundo porque lá contra o Atlético-MG, nas decisões por pênalti, contra o Juventude [fui bem]. Hoje ninguém mais presta. Porque se um dia tu vai como as pessoas querem, top, mas se não vai, é um negócio muito louco: não presta. As pessoas perguntam: 'como tu consegue?'. Tentando viver uma vida normal, centrado no que são as coisas — concluiu Volpi.
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