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Por onde anda Goiano, ex-volante do Grêmio?

Ex-volante do Grêmio, hoje é diretor executivo do Noroeste, de Bauru.

Goiano
imagem cameraLuís Carlos Goiano foi peça-chave do Grêmio nas conquistas da Libertadores de 1995 e do Brasileirão de 1996. (Foto: Grêmio)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 30/07/2025
07:53

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Luís Carlos Goiano foi um volante destacado na década de 1990, importante no Grêmio e São Paulo.
Ele conquistou a Libertadores em 1995 e o Brasileirão em 1996 pelo Grêmio, sendo capitão da equipe.
Goiano começou no Novorizontino e se destacou por sua capacidade de liderança e marcação firme.
Após se aposentar, trabalhou como auxiliar e treinador, além de ser um dos fundadores do Grêmio Novorizontino.
Atualmente, é diretor executivo do Noroeste, contribuindo com sua experiência no futebol.
Resumo supervisionado pelo jornalista!

Na década de 1990, Luís Carlos Goiano se destacou como um dos volantes mais combativos do futebol brasileiro. Peça-chave nos títulos da Libertadores de 1995 e do Brasileirão de 1996 pelo Grêmio, ele também integrou o elenco multicampeão do São Paulo de Telê Santana. Atualmente, longe dos gramados, Goiano continua no futebol: hoje atua como diretor executivo do Noroeste, clube do interior paulista. O Lance! te conta por onde anda Goiano.

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Início no Novorizontino e passagem pelo São Paulo

Natural de Santa Bárbara de Goiás, Goiano começou sua trajetória profissional no Novorizontino. Mesmo ainda jovem, logo se firmou como titular e chamou atenção por sua raça, marcação firme e capacidade de liderança. Em 1993, foi emprestado ao São Paulo justamente no momento em que o clube vivia sua fase mais gloriosa, sob o comando de Telê Santana.

No Tricolor paulista, Goiano participou das campanhas vitoriosas da Libertadores e do Mundial de Clubes daquele ano. Foram apenas 16 jogos, mas o suficiente para sentir o gosto de grandes conquistas. Uma lesão no joelho, porém, interrompeu sua continuidade no Morumbi. O São Paulo tinha a opção de compra, mas optou por não exercer após o problema físico.

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Ascensão de Goiano no Grêmio de Felipão

Em 1995, Goiano foi contratado pelo Grêmio a pedido de Luiz Felipe Scolari. E ali viveu a melhor fase de sua carreira. Logo em sua primeira temporada, foi titular absoluto na conquista da Libertadores, formando dupla de marcação com Dinho e se destacando pelo vigor físico e inteligência tática. Também fez parte do time campeão da Recopa e do Gauchão.

No ano seguinte, foi campeão brasileiro e premiado com a Bola de Prata da revista Placar. Com a braçadeira de capitão, tornou-se referência no vestiário e um dos jogadores mais regulares da equipe. Disputou ao todo 287 partidas com a camisa gremista, marcando 30 gols — um número alto para um volante.

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Felipão, inclusive, citou Goiano como um dos 11 melhores jogadores que treinou na carreira, durante entrevista à The Coaches’ Voice em 2019. A despedida do Grêmio foi em um Gre-Nal válido pela Seletiva da Libertadores, encerrando sua passagem como capitão do time.

Por onde anda Goiano?

Após deixar o Grêmio, Goiano atuou pelo Atlético Paranaense em 2000, conquistando o título estadual e disputando a Libertadores. Passou ainda por Etti Jundiaí (Paulista de Jundiaí), América Mineiro, Matonense e encerrou a carreira em 2003. O fim precoce aconteceu após uma lesão no tendão do tornozelo durante uma brincadeira entre amigos.

Fora dos gramados, iniciou a nova fase como auxiliar técnico, passando por Guaratinguetá e Figueirense. Em 2009, foi treinador do Barueri na reta final do Brasileirão, e em 2010 comandou o Mirassol por duas rodadas antes de ser demitido.

Mais tarde, se tornou um dos fundadores do Grêmio Novorizontino, onde trabalhou como coordenador técnico e diretor executivo entre 2013 e 2022. Em julho de 2022, assumiu o cargo de co-executivo de futebol no Noroeste, onde permanece até hoje, exercendo funções administrativas e contribuindo com sua experiência no comando do futebol.

Clubes na carreira de Goiano

  • Novorizontino – 1987 a 1994
  • São José-SP (empréstimo) – 1990
  • Ponte Preta (empréstimo) – 1992
  • Sport (empréstimo) – 1992
  • São Paulo (empréstimo) – 1993
  • Remo – 1994
  • Grêmio – 1995 a 1999
  • Atlético-PR – 2000
  • Etti Jundiaí (Paulista) – 2001
  • América-MG – 2002–2003

Títulos mais importantes

  • Copa Libertadores – 1995 (Grêmio)
  • Campeonato Brasileiro – 1996 (Grêmio)
  • Recopa Sul-Americana – 1996 (Grêmio)
  • Campeonato Gaúcho – 1995, 1996 (Grêmio)
  • Campeonato Paulista Série A2 – 2001 (Paulista)
  • Campeonato Brasileiro Série C – 2001 (Paulista)
  • Copa Intercontinental e Libertadores – 1993 (São Paulo, como parte do elenco)
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