Palmeiras e clubes da Série A rebatem críticas do Flamengo ao sintético: 'Distorcem a realidade'
Nota foi publicada na manhã desta quinta-feira (11) e cobra um debate técnico sobre o tema

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Palmeiras, Athletico Paranaense, Atlético-MG, Botafogo e Chapecoense publicaram nota conjunta, na manhã desta quinta-feira (11), em defesa do gramado sintético, material usado pelo clubes no piso de seus estádios.
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Para o grupo, os gramados sintéticos superam os naturais em condições desfavoráveis para a prática esportiva no país, que ainda não conta com uma padronização nacional capaz de mitigar o problema.
No comunicado, os clubes ressaltam que não há estudos que comprovem aumento de lesões provocado pelo uso do gramado sintético no futebol. Para eles, o debate é "legítimo e necessário", mas deve ser conduzido de forma técnica e não por "narrativas que distorcem a realidade".
A manifestação pública ocorre dias depois de o Flamengo protocolar na CBF uma proposta contra o material e sugerir um período de transição para que todos os clubes do Brasil atuem com gramado natural a partir de 2028.

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Confira a nota oficial
"Diante das recentes declarações públicas sobre a utilização de gramados sintéticos no futebol brasileiro, Athletico Paranaense, Atlético, Botafogo, Chapecoense e Palmeiras reafirmam sua posição em defesa dessa tecnologia, adotada de forma responsável, regulamentada e alinhada às melhores práticas internacionais.
Em primeiro lugar, é imprescindível reconhecer que não existe padronização de gramados no Brasil. Ignorar esse fato e direcionar críticas exclusivamente aos gramados sintéticos reduz um debate complexo a uma narrativa simplificada, injusta e tecnicamente equivocada.
Também reiteramos que um gramado sintético de alta performance supera, em diversos aspectos, os campos naturais em más condições presentes em parte significativa dos estádios do país.
É igualmente importante esclarecer que não há qualquer estudo científico conclusivo que comprove aumento de lesões provocado pelos gramados sintéticos modernos.
O tema da qualidade dos gramados é legítimo, saudável e necessário. Porém, deve ser conduzido com responsabilidade, dados objetivos e conhecimento técnico, e não com narrativas que distorcem a realidade, desinformam o público e desconsideram a complexidade do assunto".
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