Dia da Marmota do Internacional leva ao (virtual) rebaixamento
Erros em séries e repetidos estão na gênese da situação vivida pelo Colorado

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A crônica do virtual rebaixamento do Internacional passa, sem dúvida, pela "cartilha do descenso" e pelo vestiário dividido, mas também pelo Dia da Marmota vivido pelo clube em 2025. Assim como a direção repete a cada ano a insistente troca de técnicos, a equipe colorada reproduz em campo, nesta temporada, agora com o terceiro técnico do ano, erros vistos desde o Campeonato Gaúcho, mas diminuídos pela conquista do título.
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Para quem não conhece, o Dia da Marmota realmente existe e foi tratado no filme Feitiço do Dia. Se não viu, procure no streaming perto de você, vale assistir. Bill Murray vive um jornalista que vai cobrir o Dia da Marmota e fica preso na data, que se repete inúmeras vezes. Sempre os mesmos acontecimentos, não importando as mudanças que personagem faça na sua rotina. E o Colorado parece estar vivendo seu Dia da Marmota, em um looping irritante na temporada.
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Dia da Marmota do Inter
Os primeiros sinais do Dia da Marmota vieram dos gabinetes do Beira-Rio. Desde 2021, entra temporada, sai temporada, e um fato se repete, em uma espiral constante, quase um déjà vu: chega um técnico; ele começa bem; cria esperança para o ano seguinte; vem a instabilidade; a instabilidade vira crise; o técnico é demitido; chega um técnico...
E, assim, a atual gestão chegou ao nono técnico em cinco anos. Voltando com quem começou, Abel Braga.
Os técnicos da era Alessandro Barcellos
- Abel Braga – 11/2020 a 2/2021
- Miguel Ángel Ramirez – 3/2021 a 6/2021
- Diego Aguirre – 6/2021 a 12/2021
- Alexander Medina – 12/2021 a 4/2022
- Mano Menezes – 4/2022 a 7/2023
- Eduardo Coudet – 7/2023 a 7/2024
- Roger Machado – 7/2024 a 9/2025
- Ramón e Emiliano Díaz – 9/2025 a 11/2025
- Abel Braga — 11 e 12/2025
O déjà vu em campo
O quadro é parecido em campo. Mas aí somente neste ano. Vem rodada, vai rodada, e tudo se repete. Ad infinitum. Até surge uma esperança aqui, como o bom primeiro tempo no 1 a 1 com o Santos, no Beira-Rio, ou o 2 a 0 sobre o Botafogo. Os problemas, porém, voltam. Desatenção no começo das partidas, com a consequência de tomar gols antes dos dez minutos — foram dez vezes só no Brasileirão — e a sair perdendo — fora 23 vezes no Nacional.
O verdadeiro Dia da Mamorta Colorado inclui:
- um sistema defensivo com falhas na marcação — o que levou a equipe a tomar 56 gols, a pior campanha da era dos pontos corridos;
- um meio-campo que nem protege nem cria — que salvou o setor foram os gols e assistências de Alan Patrick, são 20 e 13, respectivamente;
- e um ataque foi inoperante — mesmo com dois centroavantes de “hierarquia”, os selecionáveis Enner Valencia e Rafael Borré, o setor ficou devendo. A dupla marcou apenas 15 dos 83 gols vermelhos.

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