Justiça do DF aceita recurso, e Bruno Henrique pode pegar até cinco anos de prisão
Acusação foi ampliada para estelionato

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A Justiça do Distrito Federal acolheu um recurso do Ministério Público e incluiu Bruno Henrique, atacante do Flamengo, como réu também por estelionato. O jogador já respondia por fraude esportiva, mas o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) havia solicitado que ele e os demais investigados fossem denunciados adicionalmente por estelionato, ou seja, o crime de obter vantagem ilícita por meio de fraude ou engano, causando prejuízo a outra pessoa — o pedido que foi aceito nesta quinta-feira (4). Se condenado, o atleta pode pegar de 1 a 5 anos de prisão. A informação foi dada inicialmente pelo GE.
Além de Bruno Henrique, outras nove pessoas passaram a responder pelo mesmo crime, entre elas o irmão do atacante, a cunhada e apostadores citados na investigação. A ampliação das acusações fortalece o caso do Ministério Público, que sustenta que os envolvidos participaram de um esquema ligado a manipulação de resultados e ganhos indevidos com apostas esportivas.
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Relembre o caso envolvendo Bruno Henrique
Bruno Henrique foi denunciado pelo Ministério Público do Distrito Federal (DF) em junho, junto ao irmão, Wander Nunes Pinto, e mais sete pessoas. Segundo a acusação, o atleta teria avisado ao irmão que receberia um cartão amarelo na partida contra o Santos, em novembro de 2023, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Na ocasião, o jogador estava pendurado com dois cartões no Brasileirão.
Apostas feitas por Wander, a esposa dele, uma prima e amigos levantaram suspeitas das casas de apostas pelo volume investido no cartão do atacante. Mensagens extraídas do celular do irmão de Bruno Henrique serviram de base para a denúncia.
Em 4 de setembro, Bruno Henrique foi condenado pelo STJD por manipulação de resultados. O jogador foi suspenso por 12 jogos no Brasileirão e foi multado em 60 mil reais. Uma das principais linhas de defesa do atacante do Flamengo, apresentada pelos advogados Michel Assef Filho e Alexandre Vitorino, foi o pedido de prescrição do caso, o que não foi acolhido pelo Tribunal.
Discordando da punição, a defesa de Bruno Henrique entrou com recurso, que foi julgado no dia 13 de novembro e acabou com a absolção do atacante no processo sobre possível manipulação de resultado, e o jogador está liberado para atuar normalmente.
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