(Virtual) rebaixamento do Internacional passa pelo vestiário
Colorado tem grupo dividido e pelo menos dois jogadores isolados

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Em meio aos inúmeros problemas da temporada, que gabaritam a cartilha do descenso, o virtual rebaixamento do Internacional passa pelo vestiário. Pelo que vem apurando o Lance! nos últimos dias, se o Colorado não tem um grupo rachado, o elenco tem divisões internas. Além disso, pelo menos dois atletas estão isolados do restante dos colegas. É quase como uma crônica anunciada da queda para a Série B.
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O Alvirrubro volta a campo no domingo (7). Para não cair, precisa vencer o Bragantino, domingo (7), no Beira-Rio e torcer por dois de quatro resultados paralelos. O problema está em vencer, o só aconteceu dez vezes em 37 rodadas.
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Virtual rebaixamento passa pelo vestiário
Na famosa "cartilha do rebaixamento" o vestiário certamente é um dos itens com alguns subitens. E esse, o check list é completo. Parte, sem dúvida, pelo atraso de parte dos direitos de imagem, repactuados mais de uma vez ao longo do ano e, pelos relatos, quitados às vésperas da goleada de 3 a 0 para o São Paulo. E passa pelo número escasso de opções.
Para o colunista e comentarista dos veículos do Grupo RBS, Leonardo Oliveira, o Inter acreditou ter um grupo suficiente para as quatro competições da temporadas.
— Na metade da temporada, ficou claro que não era. A falta de recursos, a dívida cujos juros comem na mesa com o clube e as dificuldades financeiras que impactam no fluxo de caixa praticamente sufocam o Inter — comentou.
Racha ou divisão no grupo
Mas, certamente, chega à relação interna do elenco. Fontes próximas ao vestiário relataram ao Lance! um racha, ou pelo menos um grupo dividido, com pequenos subgrupos. Ao mesmo tempo, dois jogadores estariam isolados. Seriam os casos de Bernabei e Carbonero.

O argentino caiu de rendimento a partir da revelação de uma fofoca conjugal. Por conta dessa queda, recebeu cobranças fortes de Gabriel Mercado, um dos líderes do grupo, e do diretor esportivo Andrés D'Alessandro, em jogos diferentes. O primeiro caso quase terminou em vias de fato.
O colombiano teve desavenças também por seu jeito descompromissado em campo. Falando de D'Alessandro, sua atuação nos bastidores não seria bem-vista entre os jogadores. Mesmo ele tendo ido a público pedir apoio da torcida duas vezes, alguns atletas não gostariam da sua forma de trabalhar e por ele "aparecer apenas para colher frutos", segundo disse uma fonte.
'Algo foi se perdendo no meio do caminho'
Paulo Vinícius Coelho, comentarista do UOL, pontua questões sobre o declínio vermelho:
— Algo foi se perdendo no meio do caminho. Além das lesões, vieram a perda de confiança; a decisão errada de demitir Roger Machado pela pressão externa; e, então, a decisão pior de trazer Ramon Díaz.
Para PVC, time gaúcho tinha equipe para brigar pelo título do Brasileirão:
— Brigar, não necessariamente ganhar. E, agora, tem risco gigante de ser rebaixado.
Para Gustavo Fogaça, o Guffo, colunista do Lance!, os jogadores foram vítimas dos erros de gestão, das demissões de técnico etc.
— Não existe milagre no futebol. Não existe mágica no futebol. Ainda mais se não tem nenhum mago no time. Uma equipe com uma estrela, qualquer craque fora da curva, o cara resolve na individualidade. Um time sem um cara assim, precisa do coletivo. E os Díaz destruíram o coletivo tudo que havia de bom no time do Inter.
E ainda há os erros repetidos rodada sim, outra também, como um verdadeiro Dia da Marmota Colorado.

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