Toni Kroos revela se retornaria ao Real Madrid: ‘Eles sabem disso’
Jogador está aposentado desde o fim da temporada 2023/24, quando venceu a Champions

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Fora dos gramados desde o fim de 2023/24, Toni Kroos fez falta ao Real Madrid na última temporada. Em entrevista a La Gazzetta dello Sport, da Itália, o alemão falou sobre a carreira, Real Madrid, Ancelotti na Seleção Brasileira e detonou o Mundial de Clubes: "Ninguém pergunta a opinião dos jogadores".
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Em 2024/25, faltou ao Real Madrid um meio-campista com as características de Toni Kroos: passe em profundidade, organização tática e liderança. O ex-jogador falou sobre a carência do elenco nesse sentido e confirmou que não voltaria aos gramados.
— Não vou voltar e eles sabem disso, mas é verdade que falta um perfil como o meu e ainda estão procurando. O problema é que não há muitos jogadores assim, e os que existem não são fáceis de contratar — afirmou ao jornal italiano.
Pelo Real Madrid, foram 465 jogos, cinco títulos de Champions League e um legado construído ao lado de Luka Modric, que também está de saída do clube. Para o futuro, o Real aposta em Bellingham, Valverde, Tchouaméni e Camavinga no meio de campo, além, é claro, de Xabi Alonso, novo treinador da equipe após a saída de Carlo Ancelotti.
— É uma mudança que beneficia a todos: o clube, o Xabi, que queria dar um passo à frente na carreira, e o Carlo, que venceu muito e conseguiu um ótimo trabalho no Brasil. A oferta já havia chegado quando estávamos juntos e conversei com ele. É bom porque ele segue motivado, terá a chance de disputar uma Copa do Mundo com uma grande seleção e poderá trabalhar um pouco menos, com mais tempo para descansar, sem a rotina do dia a dia — isso vai lhe fazer bem. Todos estão felizes, agora é esperar para ver. Ainda é cedo para julgar o Real Madrid do Xabi; leva tempo para avaliar mudanças e a aplicação de ideias. Só posso dizer que ele fez um trabalho excelente na Alemanha — afirmou Toni Kroos.
Toni Kroos detona o novo formato do Mundial de Clubes
Toni Kroos ainda aproveitou a entrevista à Gazzetta dello Sport para detonar o novo Mundial de Clubes, que acontece no fim da temporada europeia. O jogador criticou a quantidade de jogos disputada em um ano e comparou a competição à Nations League, vencida por Portugal antes da disputa do Mundial.
— No futebol não há pobres. Quem joga faz o que ama e ganha muito bem, então não há pobres. Mas sou um amante da qualidade, e para manter a qualidade das partidas, os jogadores precisam estar fisicamente e mentalmente bem, e isso está cada vez mais difícil. Eu dizia isso quando ainda jogava e não mudei de opinião: jogamos demais.

— Mas ninguém pergunta a opinião dos jogadores, então há mais dinheiro e menos descanso, com duas consequências: mais lesões, como já estamos vendo há algum tempo, e queda na qualidade das partidas e na motivação dos jogadores. E não poderia ser diferente, porque é impossível manter o mesmo nível de atenção e interesse jogando durante 11 meses seguidos. Por isso, não gosto desses novos torneios, como o Mundial de Clubes ou a Liga das Nações. Pouco descanso, poucas férias — criticou Kroos.
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