Manchester City aposta em renovação para levar a Premier League e esquecer jejum
Na última temporada, clube perdeu todos os torneios de grande magnitude que disputou

- Matéria
- Mais Notícias
Neste sábado (16), o Manchester City deu início à trajetória na Premier League de 2025/26. O time comandado por Pep Guardiola fez sua estreia diante do Wolverhampton de Vítor Pereira em atuação sólida e venceu por 4 a 0 fora de casa, começando o torneio com uma boa atuação para espantar os fantasmas da última temporada.
Relacionadas
➡️ Reijnders e Haaland brilham e Manchester City bate Wolves pela Premier League
Em 2024/25, a equipe sucumbiu em todos os torneios de grande magnitude e viu derreter o sonho do pentacampeonato inglês ao oscilar na campanha e estender o tapete para o rival Liverpool erguer o troféu. Para evitar mais uma decepção, a diretoria apostou no planejamento de renovação rumo aos dois últimos anos de Pep no comando.
🔵⚪ Premier League na mira do 'novo' Manchester City
A fim de voltar ao caminho dos triunfos, o City se desfez de peças que foram pilares em conquistas nos últimos anos. A principal perda ficou por conta de Kevin de Bruyne, que depois de dez anos, colocou um ponto final na trajetória ao não renovar seu vínculo e escolheu um movimento rumo à Itália para defender o Napoli.
Kyle Walker, considerado o melhor lateral-direito do mundo no começo da década, já havia sido emprestado ao Milan. Mesmo em seu retorno, optou por deixar o Manchester e seguiu seu caminho ao Burnley, recém-promovido para a elite inglesa. Jack Grealish, subaproveitado por Guardiola mesmo tendo sido um dos principais nomes do título da Champions em 2023, foi negociado por empréstimo ao Everton. Saídas que pesam, mas dão espaço à nova geração.
Entre as chegadas para ser titular, o mais velho é Tijjani Reijnders, de 26 anos, que chegou do Milan por quase R$ 350 milhões. Ait-Nouri, Cherki, Nypan e James Trafford complementam os reforços jovens. Marcus Bettinelli, que chega do Chelsea aos 33 anos, será uma espécie de terceiro goleiro e pouco deve receber minutagem nos gramados ingleses. Donnarumma, do PSG, é outro que pode reforçar caso a iminente saída de Ederson se concretize.
- O City parecia estar com ideias táticas expiradas, que não funcionavam mais para aquele grupo de jogadores. E acho que o que a gente vai ver aqui são mudanças. Parece pouca coisa, mas é um sinal estranho. A minha expectativa é que a gente veja uma transformação tática. Talvez ela não seja a nível de transformar o City em time de contra-ataque, mas acho que vamos ver várias transformações para tentar endereçar isso que foi o calcanhar de Aquiles deles, com problemas coletivos sérios na última temporada - afirmou Gabriel Penteado, do canal "Not Soccer".
Todos os setores foram cobertos dentro das contratações, à exceção da lateral-direita. Nenhuma reposição foi conduzida ao lugar de Walker, e o jovem Rico Lewis cumpriu a função frente aos Wolves, a exemplo do que aconteceu em diversas ocasiões ao longo da última temporada, em revezamento com Matheus Nunes.
O uso da dupla na última jornada foi só um exemplo da crise coletiva que viveu o City na última temporada. A jornada ficou marcada por momentos de oscilação, e o que se espera são resultados melhores em 2025/26.
- Demorei para falar que o City estava ruim. Fiquei acho que dez rodadas questionando se teria que falar que o time estava ruim. Foi a versão mais vulnerável que vi de um time do Guardiola na minha vida inteira. Em 2024/25, o que a gente viu foi um time que algumas causas, principalmente físicas e de envelhecimento, levaram a um problema na transição defensiva. Nunca imaginei que o City pudesse estar tão mal - declarou Estevão Ferreira, também analista no "Not Soccer".
A renovação se justificou. Na estreia, o novo camisa 10, Rayan Cherki, balançou as redes. Tijjani Reijnders encantou os torcedores com um tento e uma assistência para Erling Haaland, além de grande atuação. E o norueguês, um dos líderes da geração recente, começou com tudo: duas bolas na rede e artilharia provisória da competição, ao lado de Richarlison (Tottenham) e Antoine Semenyo (Bournemouth).
As cinco rodadas iniciais envolvem grandes desafios para o City. Depois da boa estreia contra o Wolverhampton, a equipe enfrenta Tottenham, Brighton, Manchester United e Arsenal. Três clássicos e um duelo de ampla dificuldade no Amex Stadium, para complicar a missão mancuniana rumo ao troféu da Premier League.

📲 De olho no Lance! e no Futebol Internacional. Todas as notícias, informações e acontecimentos em um só lugar.
- Matéria
- Mais Notícias