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Jornalista revela detalhes de conflito entre jogadores no Marseille: ‘Briga de rua’

Romain Molina explicou como foi a linha do tempo dos conflitos

Jonathan Rowe em ação no jogo entre Olympique Marseille e Rennes
imagem cameraJonathan Rowe em ação no jogo entre Olympique Marseille e Rennes (Foto: Fred Tanneau/AFP)
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Rio de Janeiro (RJ)
Supervisionado porRodrigo Fajardo Mendes,
Dia 20/08/2025
16:56

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Apesar de ser início de temporada, o clima no Olympique de Marseille já é de tensão. Após perder nos acréscimos da primeira rodada, dois jogadores da equipe se envolveram em uma briga física no vestiário: Adrien Rabiot e Jonathan Rowe. O jornalista francês Romain Molina revelou detalhes e classificou o episódio como uma “briga de rua”.

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O jornalista publicou um vídeo em suas redes sociais contando a fundo como foi o conflito. Romain Molina confirmou que a briga não foi uma discussão, ou algo rápido e separado as pressas, na verdade, durou cerca de 10 minutos e teve dois "rounds" de luta. Teriam sido dois embates no estilo "briga de rua", segundo o jornalista.

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Confira como foi a briga entre Rabiot e Rowe, segundo o jornalista

A confusão começou depois da derrota para o Rennes. O goleiro Rulli foi o primeiro a se manifestar, criticando em espanhol a postura da equipe e lembrando erros recorrentes. Jonathan Rowe rebateu, e a discussão rapidamente ganhou intensidade. Nesse momento, Rabiot tentou intervir a favor de Rulli, mas acabou entrando no confronto.

Segundo Molina, Rowe começou a rebater Rabiot, e o francês, neste momento, aplicou o primeiro soco, iniciando uma luta que durou cerca de dez minutos. Não foi uma troca rápida de empurrões, mas um embate físico com dois “rounds”. No meio da confusão, Darryl Bakola, jovem jogador do time, de 17 anos, chegou a desmaiar, mas foi ignorado pelos colegas, que estavam totalmente cegos pela briga.

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A briga foi separada, mas Rowe voltou a atacar e acertou Rabiot pelas costas, reacendendo a pancadaria. A intervenção de outros jogadores e seguranças foi necessária para encerrar o conflito. O vestiário visitante em Rennes fica ao lado da zona mista, e parte da confusão acabou sendo ouvida fora do local, ampliando a repercussão.

Jonathan Rowe em ação no jogo entre Olympique Marseille e Rennes
Jonathan Rowe em ação no jogo entre Olympique Marseille e Rennes (Foto: Fred Tanneau/AFP)

De volta a Marselha, a expectativa era de que o episódio esfriasse, mas os dois jogadores permaneceram em silêncio por 48 horas. A diretoria entendeu o fato como grave e decidiu agir. Rowe, que já não era visto como peça fundamental, passou a ser tratado como negociável, enquanto Rabiot entrou oficialmente na lista de transferências.

O caso também expôs outros problemas. A mãe de Rabiot, Véronique, que atua como sua agente, evitou reuniões com a diretoria e irritou os dirigentes com exigências. Além disso, o contrato do meio-campista prevê um percentual direto ao jogador em caso de venda, o que complica negociações e ajuda a explicar recusas a propostas milionárias.

No fim, ambos saíram mal da situação. Rabiot, por iniciar a briga com um soco, atitude incompatível com seu papel de líder. Rowe, por não recuar e ainda atacar de novo pelas costas. O episódio mostrou não apenas a fragilidade da relação no elenco, mas também a dificuldade de gestão em um clube que já enfrenta enorme pressão.

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O incidente envolvendo os jogadores do Olympique de Marseille, Adrien Rabiot e Jonathan Rowe, na sexta-feira, após a derrota em Rennes, que levou o clube a colocar os dois jogadores à venda nesta terça-feira, foi "um evento de extrema gravidade e violência", explicou o presidente do clube, Pablo Longoria, em entrevista à AFP nesta quarta-feira.

– O que aconteceu na sexta-feira é um evento de extrema gravidade e violência, algo sem precedentes. Tivemos que tomar uma decisão após um evento que excedeu os limites aceitáveis em um clube de futebol, como em qualquer outra organização. É uma decisão que protege a instituição, que protege a temporada – afirmou o presidente.

– Você acha que eu, presidente do Olympique de Marselha, estou feliz por ter que me encontrar nesse tipo de situação com um dos melhores jogadores da temporada passada, que apresentei como exemplo? Honestamente, como clube, sofremos com a situação. Somos vítimas de uma situação, de uma luta sem limites, completamente sem precedentes no mundo do futebol – declarou Longoria.

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