Itália inicia renascimento rumo à Copa do Mundo de 2026; entenda
Seleção fará seu primeiro jogo pelas Eliminatórias Europeias nesta sexta-feira (6)

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Com origens na Itália do século XIV, o Renascimento foi um período histórico de transgressão artística e relevância mundial. Assim como o movimento cultural, a seleção italiana de futebol também era conhecida por ser uma das entidades mais representativas do país europeu aos olhos do mundo. A realidade, contudo, sofreu impactos significativos devido às campanhas negativas e até mesmo ausências da Bota em Copas do Mundo. Todavia, a mudança desse panorama pode mudar a partir desta sexta-feira (6).
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Campeã olímpica e bicampeã da Eurocopa. Dona de histórias únicas, grandes façanhas e craques inesquecíveis. Como se não bastassem tantas glórias, a Azzurra está atrás apenas da Seleção Brasileira em número de títulos de Copa do Mundo; são quatro taças mundiais para os italianos.
No entanto, o peso histórico das 18 participações no maior torneio do mundo não refletiu em campo nos últimos anos. Desde o tetracampeonato em 2006, a Itália desconstruiu a relação vitoriosa que mantinha com a competição.
Fracassos em Mundiais e ilusão europeia 👎
Os primeiros sinais foram em 2010. A aventura na África do Sul resultou na pior campanha do país na história das Copas. A equipe de Marcello Lippi terminou na lanterna de um dos grupos mais fracos da edição (Paraguai, Nova Zelândia e Eslováquia). Naquele momento, a seleção encerrava uma trajetória de 36 anos em que se classificava, no mínimo, às oitavas do Mundial. Além disso, não venceu nenhum jogo, algo inédito até então, com dois empates e uma derrota na campanha.
Na Copa seguinte, enredo semelhante e desfecho idêntico. A Itália foi eliminada pela segunda vez seguida na primeira fase. Apesar do vice-campeonato da Euro em 2012 e a terceira colocação na Copa das Confederações, Cesare Prandelli conduziu o país a mais um fracasso. No "grupo da morte", ao lado de Uruguai e Inglaterra, viu a Costa Rica protagonizar a maior zebra daquela edição. Uma vitória, duas derrotas e o insosso terceiro lugar.
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Os seguidos vexames, que pareciam não ter como piorar, alcançaram um fosso ainda maior. Em 2017, após fazer uma campanha irregular nas Eliminatórias, a Nazionale foi obrigada a disputar a repescagem europeia contra a Suécia para brigar por uma vaga no Mundial. E não deu outra: eliminada em dois jogos, uma derrota por 1 a 0 e um empate sem gols para 70 mil pessoas presentes no San Siro. Depois de 60 anos, a Itália estava fora de uma Copa do Mundo.
No meio de tantas notícias ruins, um suspiro de tranquilidade. Foi a vez de Roberto Mancini, responsável pelo título inglês que tirou o Manchester City da longa fila de taças, ressuscitar o futebol da Azzurra e liderar uma nova fase vencedora. O futebol ofensivo e de pressão sobre os adversários fez com que a Itália voltasse aos holofotes, pelo menos na esfera europeia. Foram 37 jogos de invencibilidade, entre outubro de 2018 a setembro de 2021 — a maior série invicta da história de qualquer seleção. O pico foi atingido na Eurocopa de 2020, que terminou com um troféu justíssimo nas mãos dos italianos.

Contudo, o conto de fadas não durou o ciclo de copa completo. Em março de 2022, a seleção viveu mais um capítulo de frustração nas Eliminatórias. Com quatro vitórias e quatro empates, o país do Calcio terminou na segunda posição do grupo, atrás da Suíça, que garantiu vaga direta para o campeonato. Assim, a Itália voltou a disputar a temida repescagem. O adversário da vez: a Macedônia do Norte, em casa. Longe de repetir o brilho que a consagrou campeã da Eurocopa, o time de Mancini estava perdido na decisão. O país dos Bálcãs marcou o gol da partida nos acréscimos do segundo tempo, e fez a Tetracampeã não disputar uma Copa do Mundo de novo.
Ressurreição rumo à Copa 🟢⚪🔴
Os tropeços consecutivos representam a tragédia homérica vivida pela seleção italiana há 18 anos. Os lampejos de sucesso no cenário europeu, infelizmente, não conseguem suprir a vontade de participar de um mísero Mundial. Para a felicidade dos italianos, a Copa do Mundo de 2026 será a primeira que contará com 48 seleções, o que facilita uma possível classificação do país.
O primeiro passo da Itália a caminho da próxima Copa acontecerá nesta sexta-feira (6), às 15h45 (de Brasília), em duelo contra a Noruega, pela 3ª rodada das Eliminatórias Europeias. A partida disputada no Ullevaal Stadion, em Oslo, terá transmissão ao vivo da ESPN (canal fechado) e da Disney+ (streaming) no Brasil.
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