'Máxima liberdade, máxima responsabilidade: Rilany Silva explica método que guia a Seleção sub-17
Treinadora assumiu categoria em março deste ano

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Comandado por Rilany Silva, o Brasil alcançou um feito histórico em 2025: chegou, pela primeira vez, à semifinal do Mundial Feminino sub-17. Com uma trajetória que passa pelo Benfica, Cruzeiro, Corinthians e agora pela Seleção Brasileira feminina sub-17, ela adota uma metodologia marcada pelo equilíbrio entre autonomia, leitura de jogo e responsabilidade.
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Aos 39 anos, a ex-jogadora reconhece que as experiências, mesmo ainda jovem na carreira, foram determinantes para moldar a forma como conduz o trabalho no dia a dia. Dentro do grupo, a percepção das atletas é clara: há espaço para leveza e resenha, mas o treino é tratado com máxima seriedade, conforme explica, em entrevista ao Lance!.
— A gente tem uma frase que leva como base: máxima liberdade e máxima responsabilidade. Ninguém tá proibido de nada e ninguém é obrigado a nada — explicou Rilany. Segundo ela, cada ação dentro da Seleção carrega um peso de compromisso.
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— Dentro de cada dinâmica existe a nossa responsabilidade. No treino, existe a minha responsabilidade da seriedade, de fazer elas entenderem o jogo. Fora dali, existe um contexto em que a gente tem que ser mais leve — completou, explicando a dualidade que faz as atletas brincarem ao chamá-la de "bipolar".
A treinadora destaca que a passagem pelo Benfica foi especialmente marcante na construção do seu modelo de jogo.
— Foi uma metodologia baseada na autonomia, na percepção do jogo, sobre espaço, sobre desenvolver individualidades dentro de um coletivo — afirmou. Para Rilany, o diferencial está na forma de enxergar o futebol.
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"Olhar o jogo não do grande para o pequeno, e sim do pequeno para o grande", resumiu. Esse processo, segundo ela, foi determinante para o amadurecimento profissional e para a construção de um olhar mais atento aos comportamentos e decisões das atletas dentro de campo.
Rilany faz questão de ressaltar que a chegada à Seleção Brasileira não se deve a um único fator. Ainda assim, reconhece o impacto direto da metodologia vivida fora do país.
— Não que isso tenha me levado à Seleção, acho que foi uma série de fatores, mas isso me fez uma treinadora melhor hoje, com um olhar especial para algum tipo de comportamento que talvez outros treinadores não tenham — concluiu.

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