Técnica da Seleção Sub-20 destaca evolução do futebol feminino do Rio de Janeiro
Treinadora esteve no Luso Brasileiro para assistir à final entre Botafogo e Flamengo

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Treinadora da Seleção Feminina Sub-20, Camilla Orlando marcou presença no estádio Luso Brasileiro na segunda-feira (8), para acompanhar a final do Brasileirão Feminino da categoria. Com um golaço de Rebeca, o Botafogo sagrou-se campeão sobre o Flamengo.
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Antes no Palmeiras, a profissional assume a base brasileira, iniciando um novo ciclo da sua carreira. No jogo, esteve ao lado de Aline Pellegrino, coordenadora de competições femininas da CBF, Rilany Silva, treinadora da Seleção Sub-17, e Cris Gambaré, coordenadora de Seleções Femininas.
Em conversa com o Lance! após a premiação, a treinadora elogiou o crescimento do futebol feminino do Rio de Janeiro e da competição. Em sua visão, o Brasileiro Feminino Sub-20 hoje oferece uma transição mais completa das atletas da base para o profissional.
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Domínio carioca no Brasileirão Feminino
Nas primeiras edições dos Campeonatos Brasileiros de base, o protagonismo ficava concentrado em times do Rio Grande do Sul e São Paulo. Contudo, isso mudou conforme os times cariocas se oraganizaram e passaram a investir. O Fluminense inaugurou os títulos cariocas em 2020, depois foi a vez do Flamengo e agora o Botafogo.
Nos últimos dois anos, as finais das principais competições sub-20 foram protagonizadas por clubes do Rio de Janeiro. Em 2023, Rubro-Negro e Alvinegro disputaram a final da Copinha, o que se repetiu no Brasileirão de 2024, ano em que o Tricolor conquistou a torneio da Federação Paulista.
— Ficamos muito felizes porque acho que todos os estados precisam ter esse apoio e quando a gente vê um estado apoiando muito a categoria de base, a gente também fica ainda mais feliz porque é ele que vai multiplicar e realmente massificar a modalidade. Então eu parabenizo a Federação do Rio de Janeiro pelo investimento que deve estar acontecendo também dentro do Campeonato Carioca, dentro dos clubes — disse Camilla Orlando.
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Sobre a final de 2025, a treinadora ficou satisfeita com o que viu. Algumas atletas que estiveram em campo, como Kaylane Vieira e Ana Luiza, do Flamengo, já foram convocadas para as seleções de base e figuram nas relações do time profissional da Gávea. O mesmo vale para as atletas do Alvinegro, como Bebê, Cabral e Grazy, frequentemente acionadas por Léo Goulart.
— Deu pra perceber que são atletas que conseguem desenvolver tecnicamente e têm uma boa leitura tática de jogo. Então, elas conseguiram se transformar dentro do jogo. Obviamente a gente não sabe a estratégia que foi passada, mas observando de fora deu pra ver que elas tiveram capacidade de se transformar e colocar alguns comportamentos táticos interessantes. A gente espera isso da formação, atletas mais inteligentes, atletas que conseguem ler mais o jogo taticamente e conseguem desempenhar técnica, física e mentalmente.
Evolução do Brasileirão Feminino Sub-20 e profissionalização
— Primeiro a gente fica feliz com a evolução do campeonato. Eu tive a oportunidade de participar do Campeonato Brasileiro Sub-18 e a gente vê hoje um Sub-20 que faz diferença para a categoria, para o desenvolvimento das atletas, para a transição, para a profissionalização delas — declarou Camilla.
O jogo foi amarrado e ficou aberto até o final. Foram poucas chances de gol para os dois lados, que tinham suas defesas bem postadas e estratégias bem definidas. As Crias Gloriosas encontraram o gol da vitória aos 45 do primeiro tempo, com Rebeca, que acertou chute colocado, sem chances para a goleira rubro-negra.
— Então, achei que o jogo foi muito disputado, muito estudado, um jogo de final mesmo, bem estratégico, todo mundo um pouco cauteloso, não é à toa que o placar foi um a zero só, realmente um jogo de alto nível. Acho que a gente pode seguir caminhando em busca de um campeonato cada vez mais competitivo, mais agressivo, para que essas meninas possam também fazer uma boa transição para a equipe profissional — analisou.
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