Jogadoras de Corinthians e Cruzeiro criticam arbitragem da final do Brasileirão Feminino
Comunicação com o VAR foi interrompida aos 37 do segundo tempo

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A arbitragem da final do Brasileirão Feminino sofreu duras críticas por parte de Gabi Zanotti e Isabela, jogadoras de Corinthians e Cruzeiro, respectivamente. Aos 37 minutos do segundo tempo, a comunicação com o VAR foi interrompida, mas a árbitra Thayslane mandou seguir o jogo.
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Quando foi informada sobre a situação, a juiza informou as capitãs dos times, Zanotti e Isa Haas, que ficaram insatisfeitas com a decisão de continuar a partida sem o árbitro de vídeo. Por conta disso, o jogo ficou paralisado por cerca de dois minutos até que a bola voltasse a rolar.
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Autoras de dois dos gols do jogo deste domingo (7), que terminou empatado em 2 a 2, Gabi Zanotti e Isabela não pouparam críticas à decisão tomada pela arbitragem. A camisa 10 corinthiana afirmou que havia um consenso entre as equipes para paralisar a partida até que a comunicação com o VAR retornasse.
— Acho que foi uma falta de respeito com ambas as equipes. Tanto nós, quanto elas, poderiamos sair prejudicadas. No meu gol deram impedimento e se não houvesse o VAR, não seria validado. Minha ideia é que não tivesse jogo a partir do momento que perdeu a comunicação com o VAR, acho que a partida devia ser interrompida. A gente conversou ali dentro, acho que ambas as equipes estavam de acordo e acho que deveria ser a decisão tomada. Mas a quarta árbitra me passou que era um protocolo e a partida tinha que continuar. Eu não concordo, acho que precisamos analisar isso e ser mais respeitadas, porque isso raramente acontece em partidas do outro genêro — falou Zanotti.
A jogadora do Corinthians marcou o segundo gol do time, aos 30 minutos, depois de cruzamento de Tamires. Após o lance, a bandeirinha assinalou o impedimento. No entanto, após a revisão do VAR, o gol foi validado. Poucos minutos depois, a lateral cruzeirense igualou o marcador.
— O assunto que não podemos deixar de falar é a falta de respeito que o VAR teve com a gente, porque isso não acontece no masculino, do VAR parar no meio da partida. Se acontecesse um lance decisivo para qualquer lado... É uma falta de respeito — disse Isabela.
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