Jill Ellis, diretora de futebol da Fifa, exalta Marta: 'Jogadora geracional'
Ex-técnica da seleção americana diz torcer para que a camisa 10 dispute o Mundial de 2027

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Jill Ellis, diretora de futebol da Fifa e ex-treinadora, não poupou elogios à brasileira Marta durante entrevista exclusiva ao Lance!. Ellis enfrentou a camisa 10 tanto quando comandava a seleção dos Estados Unidos quanto no período em que atuou como dirigente do San Diego Wave, na National Women's Soccer League (NWSL), a elite do futebol feminino norte-americano.
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— Como fã, como alguém que competiu contra ela e a viu atormentar minhas equipes, acho que ela é uma jogadora extremamente especial, uma atleta geracional. E, sim, eu adoraria vê-la jogar aqui em 2027 — afirmou, em referência à Copa do Mundo Feminina, que será disputada no Brasil.
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Apesar da empolgação com a possível participação de Marta no Mundial, Ellis destaca que a decisão de atuar ou não dependerá da própria jogadora e de Arthur Elias, técnico da Seleção Brasileira.
— Tenho esperança de que o Brasil possa realmente brigar pelo título. Seria uma história incrível. E, sim, eu adoraria ver Marta calçar as chuteiras mais uma vez, assim como Messi fará em 2026. Ele está jogando nos EUA, e seria uma narrativa fantástica — destaca.
Marta na Seleção Brasileira
Aos 39 anos, Marta tem uma extensa carreira na Amarelinha. Desde 2002, quando estreou, conquistou ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2003 e 2007, sendo artilheira desta última edição com 12 gols, e ganhou medalhas de prata nas Olimpíadas de 2004, 2008 e 2024.
Em 2007, marcou o gol mais famoso da Copa do Mundo Feminina na semifinal contra os Estados Unidos e levou o Brasil à sua primeira final, sendo eleita melhor jogadora e artilheira do torneio. Em 2015, tornou-se a maior artilheira das Copas do Mundo Femininas e, no mesmo ano, ultrapassou Pelé ao chegar a 117 gols pela Seleção.
Em 2019, superou Miroslav Klose e se tornou a maior goleadora da história das Copas do Mundo, masculinas ou femininas, com 17 gols. Em 2024, se tornou a primeira atleta não estadunidense a jogar três finais olímpicas e conquistou sua terceira prata. Em 2025, foi decisiva para o título da Copa América Feminina, marcando gols na semifinal e na final, ajudando o Brasil a conquistar o título.
O treinador Arthur Elias diz contar com Marta, apesar de não convocá-la nos últimos compromissos da Seleção. No Orlando Pride, nesta temporada, a Rainha fez cinco gols e deu uma assistência em 26 partidas.
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