Governo cria câmaras para organizar Copa do Mundo Feminina 2027
Temas como segurança, questões jurídicas e transporte estão em pauta

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O Ministério do Esporte, ligado ao Governo Federal, avançou na preparação para a Copa do Mundo Feminina de 2027. Nesta segunda-feira, foi realizada a primeira reunião do Comitê Gestor da competição e criadas oito câmaras temáticas que vão organizar as frentes de trabalho do Mundial.
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A secretária-executiva adjunta do Ministério e coordenadora do torneio na pasta, Cynthia Motta, afirmou que a instalação do comitê encerra a etapa inicial de governança e distribui as responsabilidades entre os órgãos envolvidos.
As câmaras seguem a estrutura indicada pela FIFA e vão atuar nos temas de vistos e imigração, permissões de trabalho, regime fiscal, segurança, direitos de competição, tecnologia da informação, questões jurídicas e transporte.
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Como vai funcionar o Comitê Gestor
O Comitê Gestor reúne 23 órgãos da administração federal, entre eles AGU, Fazenda, Saúde, Educação, Transportes, Justiça, Igualdade Racial, Mulheres, Turismo e Secretaria de Relações Institucionais. Todos os ministérios participaram da reunião, que contou também com a presença da executiva de Articulação e Relações Governamentais, Jacqueline Barros.
O próximo passo será instalar o comitê executivo, responsável pela execução direta das ações de transporte, regime fiscal, vistos, segurança e tecnologia. O Comitê Gestor, criado em setembro de 2025, terá a função de definir as diretrizes do plano estratégico do governo e supervisionar o Grupo Executivo da Copa. O Brasil foi escolhido como sede em 17 de maio de 2024.
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Cynthia Motta destacou que o governo pretende usar o Mundial para fortalecer o futebol feminino no país. Segundo ela, o objetivo é garantir condições que permitam que atletas permaneçam na modalidade, sem interrupções de carreira por falta de apoio financeiro.
— O Governo do Brasil busca garantir que as atletas tenham condições de seguir suas carreiras, sem serem forçadas a abandonar o esporte por questões financeiras. A meta é proporcionar reconhecimento e remuneração adequados, de modo a evitar que talentos se percam. Este objetivo ganha ainda mais relevância por se tratar da primeira Copa do Mundo feminina na América do Sul — afirmou.
Mariléia Santos, diretora de Políticas e Promoção do Futebol Feminino, disse que a competição ajuda a consolidar a agenda de desenvolvimento da modalidade. Para ela, o Mundial amplia o acesso de meninas e mulheres ao futebol.
— Vemos nessa iniciativa a oportunidade de proporcionar espaços seguros e respeitosos para que meninas e mulheres possam praticar futebol livremente. O Brasil já demonstrou que tem um futebol feminino de excelência. Creio que a Copa do Mundo pode consolidar ainda mais a modalidade" — disse ela.
O Ministério do Esporte finaliza o Projeto de Lei Geral da Copa do Mundo Feminina, que será enviado à Casa Civil e deve tramitar no Congresso antes do recesso legislativo.

Copa do Mundo Feminina de 2027
Realizada pela primeira vez na América do Sul, a Copa do Mundo Feminina será realizada entre 24 de junho e 25 de julho de 2027 com 32 seleções e o Brasil já está classificado por ser país-sede.
A Fifa mantém o formato da última edição, realizada na Austrália e Nova Zelândia, com 32 seleções, 64 jogos e fase de grupos + mata-mata.
- Fase eliminatória: 16 equipes nas oitavas de final, seguidas de quartas, semifinais e final
- Fase de grupos: 32 seleções divididas em 8 grupos de 4 equipes cada; as duas melhores de cada grupo avançam
Serão cidades-sede: Belo Horizonte (Estádio Mineirão), Brasília (Estádio Nacional Mané Garrincha), Fortaleza (Arena Castelão), Porto Alegre (Estádio Beira-Rio), Recife (Arena de Pernambuco), Rio de Janeiro (Estádio do Maracanã), Salvador (Arena Fonte Nova) e São Paulo (Neo Química Arena).
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