Expulsões e gol anulado: PC Oliveira analisa polêmicas da Copa do Brasil
Arbitragem foi protagonista no jogos de volta da terceira fase da competição

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Paulo César de Oliveira, especialista de arbitragem, analisou as polêmicas de arbitragem das partidas da terceira rodada da Copa do Brasil, da última terça-feira (20). A vitória do São Paulo sobre o Náutico, por 2 a 1, teve duas expulsões, já o empate entre Grêmio e CSA, por 0 a 0, teve um gol anulado para a equipe gaúcha.
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Ao analisar as polêmicas, PC de Oliveira concordou apenas com uma decisão da arbitragem. Trata-se da expulsão de Ferraresi, do São Paulo. Ele classificou o carrinho do zagueiro tricolor em Igor Fernandes, do Náutico, como temerário e digno de cartão vermelho.
Por outro lado, o especialista de arbitragem dos canais Globo discodou da expulsão de Marquinhos, do Náutico, e do gol anulado do Grêmio contra o CSA. Para ele, a falta do atleta em Cédric era para cartão amarelo.
No confronto entre 10 contra 10, o São Paulo foi superior ao Náutico e se classificou para as oitavas de final da Copa do Brasil. Já o gol anulado do Grêmio foi crucial para a desclassificação do time gaúcho no torneio nacional.
Expulsão de Marquinhos
"Tem sim o contato do Marquinhos. Ele pisa no pé do Cédric, mas na minha avaliação, o jogador do Náutico vai para disputar a bola. O Cédric, ao passar o pé por cima da bola, acaba colocando a perna onde o Marquinhos ia pisar. O VAR não pode ficar preso só na imagem. Ele tem que ver a situação da jogada. Se for analisar só o frame, parece que o Marquinhos realmente está pisando deliberadamente no Cédric. Pra mim foi um lance normal. No máximo para um cartão amarelo".
Expulsão de Ferraresi
"Essa sim, foi uma entrada. O Ferraresi vai com as duas pernas levantadas, com uma força excessiva, com risco de lesionar o adversário. Quando um jogador se projeta desta maneira, dificilmente ele tem o contato do corpo. Foi muito rápida e forte a entrada. O VAR, desta vez, teve uma intervenção correta".
Gol anulado do Grêmio
"O Kannemann está olhando a bola. O tempo todo. Os jogadores estão se movimentando. É preciso, neste tipo de lance, analisar as ações dos atletas. O Kannemann está sofrendo uma carga do Silas, que fez ele chocar com o Igor Bahia. Além disso, o Igor também dá um passo para trás. Essa movimentação dentro da área é normal. O Kannemann não tinha o que fazer, não foi ele que buscou o contado, para deslocar o adversário. Se fosse ao contrário, também não seria pênalti".

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