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Xodó e campeão da Série B, ex-Cruzeiro projeta retorno ao Brasil: ‘Estou preparado’

Luvannor contou dos bastidores da chegada no Cabuloso em exclusividade ao Lance!

Luvannor se despede do Cruzeiro
imagem cameraLuvannor foi destaque do Cruzeiro no título da Série B em 2022 (Foto: Staff Images/Cruzeiro)
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Gabriel Bergone
Rio de Janeiro (RJ)
Supervisionado porNathalia Gomes
Dia 14/05/2025
11:46
Atualizado há 2 minutos

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Com passagem marcante pelo Cruzeiro no acesso à Série A em 2022, Luvannor é mais um caso do fenômeno global do mercado de jogadores brasileiros no esporte mais popular do mundo. Atualmente no Al Bukayriyah, da Arábia Saudita, o atacante fez grande parte da carreira fora do país, mas contou com exclusividade ao Lance! da sua chegada na capital mineira.

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Luvannor revelou os bastidores da transferência ao Cruzeiro e também demonstrou interesse em retornar ao Brasil futuramente. Com a Raposa, o atleta de 34 anos finalizou o ano com 31 jogos, seis gols e duas assistências na campanha do título da Série B.

- A minha ida para o Cruzeiro foi uma das grandes surpresas da minha carreira. Eu estava no Oriente Médio, vivendo uma realidade completamente diferente, e tinha pedido pra sair do clube. Por questões de janela e número de transferências, já não podia atuar em muitas ligas naquele momento. Surgiram algumas possibilidades, mas nada que realmente me motivasse. Foi aí que apareceu o Cruzeiro, e pra mim foi um presente. Um clube gigante, com uma história incrível. Era algo que eu sempre quis viver. Poder realizar esse sonho, ver a alegria da minha família, do meu pai… isso não tem preço. Foi uma fase muito marcante, que vai ficar pra sempre no meu coração - declarou Luvannor, em entrevista exclusiva ao Lance!.

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- Voltar ao Brasil? Com certeza. Sempre existe essa vontade. Hoje eu me dedico muito pra estar bem fisicamente e mentalmente, porque sei que, se surgir uma oportunidade, preciso estar pronto. Mesmo atuando na segunda divisão da Arábia Saudita, o nível de exigência é alto, são seis estrangeiros por time, o que eleva bastante o padrão da competição. Muita gente fala de fora, mas só quem vive sabe o quanto o futebol lá é competitivo. Eu vejo o futebol pela prática, não só pela teoria. Então sigo trabalhando firme. Se for da vontade de Deus e surgir um projeto interessante, estou preparado pra voltar e encarar esse novo desafio no meu país - seguiu.

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Nascido no Piauí, o atacante surgiu nas categorias de base do Paranoá, do Distrito Federal, e foi alçado rapidamente para o exterior. Ídolo na Moldávia, Luva escreveu seu nome na história do Sheriff Tiraspol, onde conquistou três Campeonatos Moldavos e se tornou o maior artilheiro do clube em sua terceira passagem, quando chegou à marca de 59 gols.

Além da passagem pelo Cruzeiro, Luvannor se transferiu ao Ceará no primeiro semestre de 2023 e levantou o troféu da Copa do Nordeste daquele ano.

Outras respostas de Luvannor ao Lance!

Luvannor comemora gol marcado pelo Al-Bukayriyah, da Arábia Saudita (Foto: Divulgação/Al-Bukayriyah)

Adaptação no exterior ao sair do Brasil

- Quando eu deixei o Brasil, eu já trazia na bagagem algumas experiências importantes. Tive passagens por diferentes estados do país, e cada lugar tem sua própria cultura, seu próprio jeito, então essa vivência já me ajudou muito. A verdade é que mesmo dentro do Brasil, a adaptação já exige uma certa maturidade. E quando fui pra fora, pra ser sincero, a adaptação não foi algo que pesou tanto pra mim. Claro, a comida é algo que a gente sente bastante. A culinária na Moldávia, como em grande parte da Europa, é bem diferente da nossa. Sinto muita falta do arroz, feijão, feijoada, churrasco… essas coisas que fazem parte da nossa identidade. Mas no geral, me adaptei bem. Eu saí do Brasil determinado a vencer. E quando você tem esse foco, essa força interna, as dificuldades acabam se tornando parte do caminho. A cabeça é tudo nesse processo.

Diferenças culturais entre a Moldávia e o Brasil

- A Moldávia me marcou de forma muito positiva. É um país que eu aprendi a gostar e a respeitar bastante. Uma das coisas que mais me encantou foi viver as quatro estações do ano. Tendo crescido em Brasília, onde o clima é mais definido, viver a primavera, o verão, o outono e o inverno foi uma experiência nova, e muito rica. Quanto à culinária, como falei, é bem diferente da brasileira, mas também é muito saborosa. Aprendi a apreciar e hoje gosto muito da comida de lá. Tenho um carinho enorme pelo país, volto sempre que posso, nas férias, para visitar a família da minha esposa e relembrar os momentos que vivi no Sheriff. Foram tempos especiais, que levo comigo com muito respeito e gratidão.

Passagem pelo Oriente Médio e evolução do futebol saudita

- A chegada à Arábia Saudita, dessa vez, foi bem mais tranquila. Eu já tinha passado por aqui em 2021, quando joguei pelo Al-Taawoun, então isso me ajudou bastante. Naquela primeira passagem, confesso que tive dificuldades de adaptação — tanto eu quanto minha família. Era um período complicado, ainda com muitas restrições por causa da COVID-19, então foi tudo mais limitado. Mas agora, em 2024, eu já voltei sabendo o que esperar. Me preparei mentalmente, sabia como era o estilo de vida, como funcionavam as coisas por aqui. Cheguei com a cabeça no lugar e focado no que precisava fazer.

- E a minha evolução desde então tem sido muito positiva. Tenho trabalhado forte, me cuidado dentro e fora de campo, com alimentação, descanso, tudo. Aqui não dá pra relaxar. O futebol saudita é muito competitivo, qualquer jogo é 50/50. Se você não estiver focado, você não vence. A estrutura me surpreendeu, o nível dos jogadores também. E isso me motiva ainda mais. Hoje me sinto fisicamente melhor do que na minha primeira passagem pelo Cruzeiro. Tenho um desejo grande de voltar ao Brasil e jogar uma Série A. E sei que pra isso preciso manter um nível alto. Tenho feito bons jogos, sou líder de assistências no meu time, estou brigando pela artilharia… tudo fruto de muito trabalho. Estou feliz com o meu desempenho, mas sigo com sede de crescer, de buscar novos desafios e estar pronto quando novas oportunidades aparecerem.

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