Estudo revela que o VAR poderia tirar títulos mundiais de Ronaldo, Romário e outras lendas
Levantamento realizado também apontou outros grandes nomes do futebol, como Puskas e Robben

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A pouco menos de seis meses para a Copa do Mundo de 2026, muitos torcedores começam a relembrar grandes histórias de Mundiais. E muitas dessas análises envolvem erros e polêmicas de arbitragem. Desde 2018, a FIFA implementou o VAR, que tem desempenhado um papel importante em busca de decisões mais justas nos principais torneios do futebol mundial.
Mas e se o VAR existisse desde a primeira edição da Copa do Mundo? O Brasil ainda seria penta? Maradona manteria suas conquistas com a Argentina? Zidane poderia ter se tornado o primeiro jogador francês a vencer dois Mundiais?
A casa de apostas Betfair levantou dados históricos avaliando decisões controversas das Copas de forma retroativa. A empresa reuniu essas possibilidades no site O VAR nas Copas, já disponível para os torcedores fazerem suas próprias análises.
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Ferenc Puskás, um dos maiores jogadores de todos os tempos e que hoje dá nome ao prêmio de gol mais bonito da temporada, teria levantado a taça da Copa de 1954. Segundo a pesquisa, Puskás teve um gol mal anulado aos 89 minutos do jogo contra a Alemanha, o que manteve o placar em três a dois e resultou na derrota húngara.
A Hungria dos anos 1950 era uma das principais seleções do planeta, campeã olímpica em Helsinque, na Finlândia, e liderada por Puskás, considerado um dos maiores jogadores do século 20.
Rivaldo e Ronaldo não seriam campeões mundiais
Na análise da Betfair, no Mundial de 1994, disputado nos Estados Unidos, erros de arbitragem contra a Espanha na partida contra a Itália influenciaram diretamente o rumo da competição, que acabou com o Brasil campeão nos pênaltis diante dos italianos.
Já em 2002, na Coreia do Sul e no Japão, um gol legítimo e mal anulado da Bélgica no duelo contra o Brasil poderia ter mudado o trajeto da então tetracampeã. O estudo aponta que, naquela edição, o título ficaria com Espanha ou Itália.
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Zidane e Maradona seriam campeões de qualquer maneira
Um dos episódios mais marcantes da história das Copas é a "mão de Deus" de Maradona, que ajudou a Argentina a vencer o Mundial de 1986, no México. Com o VAR, o gol seria anulado e, segundo o levantamento, o título ficaria com a seleção inglesa. Contudo, Maradona seria campeão na edição seguinte, de 1990, já que o confronto contra a Alemanha teve um pênalti mal marcado e um toque de mão irregular que favoreceram os alemães.
A França de 2006, liderada por Zinedine Zidane, poderia ter conquistado seu segundo título com boa parte do elenco bicampeão. Oito jogadores que foram campeões em 1998 estavam no grupo de 2006. Porém, a equipe perdeu a final para a Itália.
No estudo da Betfair, a Itália não deveria ter vencido a Austrália nas oitavas de final, devido a erros de arbitragem que poderiam ter mudado o rumo da competição e levado a França ao título.
A grande ironia da análise é que os franceses não teriam sido campeões em 1998 diante da própria torcida. O título ficaria com a Itália, prejudicada por equívocos de arbitragem. No total, o levantamento detectou 26 decisões que poderiam alterar a história das Copas, todas disponíveis no site O VAR nas Copas.

Rivaldo comenta erros de 2002 que teriam ajudado o Brasil
Rivaldo, pentacampeão em 2002 e peça-chave daquele título, comentou os lances que poderiam ter alterado o curso da competição para a Seleção Brasileira.
— No jogo da Copa de 2002, hoje posso dizer que aquela bola do Luizão, no lance do pênalti contra a Turquia, foi fora da área. Claro que não tinha como voltar naquele momento, porque não existia VAR para analisar. Pensando rápido, tem também o gol que tomamos contra a Bélgica. O VAR poderia analisar e dizer: 'não foi falta'. Ele apenas cabeceou, não empurrou o Roque Júnior. E o gol valeu. Com o VAR, esse lance poderia ter sido visto de outra forma, assim como aquele pênalti que o árbitro marcou em 2002 numa bola que foi fora da área. Então existem situações para os dois lados na Copa de 2002 — apontou o embaixador da Betfair.
O ex-jogador também afirmou que erros do passado poderiam ser evitados, mas avaliou que o VAR ainda apresenta falhas no futebol atual.
— É claro que, se tivesse VAR nesses lances, tanto o da Turquia quanto o da Bélgica, as seleções prejudicadas diriam hoje: 'se o VAR existisse, isso não teria acontecido'. Em alguns casos, sim, o VAR evitaria o erro. Em outros, não. Porque hoje a gente vê acontecer coisas parecidas com as de antigamente. O VAR está se equivocando em lances em que não deveria se equivocar — analisou.
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