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Felipe se sente incomodado com postura do Vasco em empate na Copa do Brasil: ‘Parou de jogar’

Cruz-Maltino acumula cinco jogos sem vencer nesta temporada

Operário x Vasco - Felipe
imagem cameraFelipe está no comando interino do Vasco (Foto: Matheus Lima/Vasco)
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Lance!
Ponta Grossa (PR)
Dia 01/05/2025
19:05
Atualizado há 32 minutos

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Felipe se sentiu incomodado com a postura do Vasco no empate com o Operário. Segundo o técnico, o Cruz-Maltino "parar de jogar" e "não ficar com a bola" foram os principais motivos para o time não sair vitorioso no primeiro jogo da terceira fase da Copa do Brasil.

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- Na minha visão, a equipe começou bem, apesar de o campo prejudicar um pouco o futebol para sair jogando. A gente ainda teve um pouco de coragem, jogamos. Nos primeiros 20 minutos, acho que até fazer o gol, a gente estava bem na partida, controlando o jogo, sem susto. A partir do momento que a gente fez o gol, a equipe, preocupada em se defender, parou de jogar. Isso acabou fazendo com que o adversário crescesse dentro da partida - considerou Felipe. E emendou:

- O que me incomodou foi na verdade você não ficar com a bola. Depois do gol, a gente deixou de jogar, poderia ter controlado o jogo da melhor maneira, mas, infelizmente, não foi possível. Esse espaço entre linhas está ajustando, mas também é para o Operário tem um jogo muito vertical, então a preocupação da última linha de andar para trás, para não gerar bola nas costas da última linha. Então essa preocupação porque o Operário é muito forte. Mas o que me deixou mais chateado foi em relação a gente não ficar com a bola. O time antes do gol teve um controle de jogo tranquilo, conseguiu sair jogando apesar da dificuldade do gramado, a bola sempre fica viva, isso prevalece na marcação. Mas eu vi que já houve uma evolução e esperamos continuar nessa evolução para que nós possamos conquistar a vitória no Brasileiro.

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Ao ser questionado sobre um possível interesse do Vasco em Fernando Diniz, Felipe não quis responder e desconversou. O técnico interino disse que estava na coletiva para "falar do jogo".

- Não tem o que falar. Vamos falar do jogo. O Vasco poderia ter ampliado no primeiro tempo, tivemos duas boas oportunidades com o Rayan e depois o gol. Depois do gol, o Vasco deixou de jogar. Pelo que as duas equipes apresentaram, acho que foi justo resultado - disse o técnico interino.

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O Vasco volta a campo no domingo, quando enfrenta o Palmeiras, no Mané Garrincha, às 16h, em partida válida pela 7ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na Copa do Brasil, o Cruz-Maltino volta a campo somente no dia 20. O time de São Januário precisa de uma simples vitória para avançar às oitavas de final da competição.

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Operário x Vasco - Nuno Moreira
Vasco empatou com o Operário, em 1 a 1, na Copa do Brasil (Foto: Joao Vitor Rezende Borba/AGIF)

Confira mais respostas de Felipe, técnico interino do Vasco:

JOGADORES ESTRANGEIROS
- Você citou alguns jogadores que vieram de fora, mas não citou o Nuno, que se adaptou muito rápido. Vai de jogador para jogador. O Nuno se adaptou muito bem. A sequência de jogos é muito ruim para todos, o calendário é muito ruim, mas faz parte do futebol há anos. Em relação aos estrangeiros, uns se adaptam um pouco mais rápido, outros demoram um pouco. O problema é que a gente quer matar as contratações e (quer) a resposta imediata. O Loide, na última partida e hoje, jogou bem. É um jogador que precisa do um contra um. Precisamos potencializar o que cada jogador tem de melhor.

CAPASSO
- A real situação que são as escolhas. O Capasso não faz parte do elenco do Vasco. Ele teve a oportunidade de sair. São escolhas. Se você gosta do Capasso, não tem problema nenhum. Mas não faz parte do elenco. O Capasso teve a oportunidade de sair, não quis sair. Se tiver que botar um jogador da base, eu vou botar. Mas o Capasso não faz parte. São as escolhas no futebol. Se o Capasso fosse realmente esse grande zagueiro, ele não teria saído do Vasco. É questão de escolhas. Você (repórter) gosta dele. Eu não gosto.

- Ele não quis sair. Ele tem contrato Apareceram 3, 4 propostas, o jogador não quis, é um direito dele, mas é um direito meu escolher quem faz parte do grupo do Vasco, você gostando ou não, tem que aceitar são decisões. Falar é muito fácil. Fazer futebol é difícil.

PREPARAÇÃO PARA A PARTIDA
- O calendário prejudica bastante. Vamos nos reunir com os médicos, preparadores e os jogadores. Feedback deles é importante. Tivemos que fazer três substituições porque pediram. Caso do Nuno, do Piton. Esse calendário prejudica, é muito intenso. O Vasco tem um elenco muito qualificado e vamos usar todo mundo. A oportunidade vai aparecer e eles têm que aproveitar. Esperamos ter um time mais descansado e organizado para conseguir a vitória contra o Palmeiras.

- Conversamos, analisamos o Operário. A Copa do Brasil é diferente, é um jogo de 180 minutos. Buscamos melhorar a parte ofensiva, para criar mais possibilidades. Criamos algumas, mas o Operário é uma equipe de qualidade. O campo não favoreceu muito também. Importante é que a gente vai decidir diante do nosso torcedor.

VEGETTI
- O Vegetti vai ficando muito mais visado conforme o ano avança. Hoje o zagueiro nem olha mais para a bola, só para ele. Temos que criar mecanismos para criar soluções por dentro que gerem preocupação para os adversários para dar liberdade para ele. O Vegetti é o melhor na bola aérea então temos que explorar essa situação. O time do Operário é também muito alto. Vamos trabalhar no sentido de ter condições mais rápidas para que o Vegetti possa ter mais liberdade.

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