Diniz sai em defesa de Vegetti após empate do Vasco: ‘Acredito no potencial dele’
Decisão para vaga às quartas de final da Copa do Brasil fica São Januário

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O Vasco é um time que cria diversas oportunidades sob o comando de Diniz. No entanto, as chances não estão sendo convertidas em gols, sobretudo, com Vegetti. O técnico saiu em defesa do Pirata após o empate na Copa do Brasil.
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- Acho que temos plano b, mas o plano principal é recuperar o Vegetti na questão de colocar a bola para dentro. A característica principal dele é fazer gol. E hoje ele está jogando em um time diferente das outras temporadas, que cria muito. Acredito muito no potencial nele. Tirando essa questão que ele não conseguiu fazer gol nos últimos jogos, na quantidade que gostaríamos, ele contribui em todas as fases do jogo - disse Diniz. E complementou:
- Ele não é só um atacante que vai fazer o gol, ele contribui muito na parte tática, também. Ele tem minha confiança. Agora de plano B, poderia ter colocado outro jogador. Tinha o GB. Poderíamos jogar com falso 9, mas o Vegetti é um jogador que temos muita confiança nele. Ele precisa mais de confiança do que tirar ele do time.
Ao analisar a partida, Diniz gostou do que o Vasco apresentou. Na avaliação do técnico, o resultado é positivo, uma vez que a equipe não sofreu gols.
- A produção ofensiva do time, eu gostei. Só não gostei do resultado e de a gente não fazer gol de novo. O resultado é positivo porque a gente não tomou gol - considerou o técnico do Vasco. E finalizou:
- Acho que a gente ofereceu um pouco a mais de contra-ataque do que devia. Acho que minha maior irritação foi essa. Para jogar com um time assim tem que saber atacar, mas a primeira coisa é posicionar o time assim para não sofrer contra-ataque. Acho que nisso a gente pecou algumas vezes principalmente no primeiro tempo. Foi o que acabou amarelando o Maurício Lemos. Acho que o time tem que continuar produzindo para fazer gols. Era jogo para fazer dois gols no mínimo e sair com dois a zero. O CSA não teve nenhuma finalização dentro do gol.
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O Vasco reencontra o CSA na quinta-feira (7), às 20h, em São Januário. Antes, o Cruz-Maltino volta a campo para enfrentar o Mirassol, às 18h30 de sábado (2), no Estádio Campos Maia.

Confira mais respostas de Fernando Diniz, técnico do Vasco:
RAYAN
- Acho que ele desconcentra mesmo do jogo. E ele tem um potencial gigantesco. Ele está aprendendo a ser mais ativo. Quase sempre que ele está do meu lado, ele acaba produzindo mais. E quando vai para o outro lado, como foi hoje, ele se desconcentra do jogo. E para gente, ele, o Coutinho, o Nuno Moreira são jogadores que precisam tocar o máximo de vezes possível na bola, porque desequilibram o jogo. Acho que ele está evoluindo. Se pegar o Rayan antes de eu chegar, ele melhorou demais. Mas ele tem uma margem muito grande, principalmente nessa questão de ser mais participativo.
NUNO MOREIRA
- Ele tem como evoluir nessa questão. Ele não é acostumado à jogar como ele joga aqui no Brasil, nessa questão de viagens. O Nuno também não jogou em Portugal em times de primeiro escalão, que joga Campeonato Português, Champions League… então pra ele é uma novidade. É um processo de adaptação, mas é um jogador que tem feito boas partidas.
NOVA EXPULSÃO DE JOÃO VICTOR
- Acho que o juiz fez uma boa arbitragem. Acho que ele teve critério. E de onde estava, na minha visão, não tenho que questionar a expulsão. Acho que foi uma expulsão justa, coerente.
PRIORIDADE NAS COMPETIÇÕES
- Eu não acho que o Vasco tem condições de priorizar nenhum campeonato nesse momento. Na condição que a gente está no Campeonato Brasileiro, a gente tem que priorizar o jogo do Mirassol. E depois do Mirassol, priorizar o CSA. A gente não tem nenhuma chance de colocar prioridade nessa etapa. Tem que fazer o melhor com os nossos jogadores hoje. Se lá na frente a gente conseguir pontuar bem no Brasileiro, tiver perto de alguma fase decisiva, e a gente achar que é importante poupar alguém…pode ser que aconteça. Mas nesse momento, não dá pra priorizar não.
POSIÇÃO DA CBF SOBRE LÉO JARDIM
- Para falar a verdade, eu não acompanhei assim, não sei textualmente, vi meio por cima o que eles falaram. Existe uma certa interpretação do lado de fora que existe em alguns momentos um apelo populista de que existe muita cera e tal quando o goleiro cai, hoje caiu também. Provavelmente, não tinha nada e caiu. O que a gente questiona no caso específico do Léo Jardim é que ele pediu atendimento e não permitiram, não foi atendido e até foi constatada uma certa lesão. Não que aquilo fosse tirar ele do jogo, tanto que ele jogou hoje. Mas, se o juiz tivesse dado 12 minutos de acréscimo, estava no direito dele. Agora, a expulsão é inconcebível. Ele interpretou da maneira que quis. Teve um lance parecido com o Rochet que ele nem advertiu. O primeiro cartão que ele deu para o Jardim foi muito severo. Eu não sou um treinador que fica falando para goleiro fazer cera, todo mundo me conhece. Dificilmente, meu goleiro cai no chão. Dá para contar nos dedos comigo. Eu acho que está totalmente equivocada (a posição da CBF). Tem uma certa conduta, uma regra geral, um critério para ter igualdade no campeonato. E na minha carreira de treinador e de jogador, foi a primeira vez que eu vi. Se ele está certo, só nesse jogo e só contra o jogo. Isso que é meio que inaceitável. Quase certeza que não vão ter outras expulsões no campeonato. É muito subjetivo. Foi um erro meio grosseiro, na minha opinião, abriu um precedente. Em outros jogos, vão acontecer coisas parecidas. Hoje aconteceu.
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