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Gil abre o jogo sobre Santos e Caixinha: ‘Foi homem’

Zagueiro pendurou as chuteiras aos 38 anos

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Guilherme Lesnok
São Paulo (SP)
Dia 24/09/2025
10:44
Gil se aposentou do futebol (Foto: Raul Baretta/ Santos FC)
imagem cameraGil se aposentou do futebol (Foto: Raul Baretta/ Santos FC)

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Após anunciar a aposentadoria dos gramados, Gil abriu o jogo sobre sua passagem recente pelo Santos. Em entrevista ao podcast PodPah, o ex-zagueiro relembrou momentos de frustração, explicou decisões que tomou no clube e destacou conversas que marcaram sua reta final de carreira.

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Segundo Gil, um dos momentos de maior frustração aconteceu quando retornou ao time após três meses afastado. O zagueiro acreditava que teria sequência entre os titulares, mas acabou não sendo aproveitado pelo técnico Cléber Xavier. A ausência ocorreu na goleada sofrida diante do Vasco, por 6 a 0, no Morumbis. Na ocasião, o treinador acabou demitido.

— Fiquei três meses sem jogar, depois joguei contra o Juventude e o Cruzeiro. Você acha que vai jogar dois jogos seguidos, jogando bem depois de três meses sem atuar. Mas quando chega, tu não vai. Aí eu fiquei revoltado, minha cabeça já estava assim, falei: ‘ah não, não preciso, não preciso, não dá’ — contou o ex-defensor.

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— Tanto é que eu pedi para ir embora. Eu tenho 38 anos de idade, não dá para passar por certas coisas. Não que eu mereça jogar, sempre deixei isso claro para todo mundo. Ainda mais no Santos… sempre falei: vim para ajudar. Meu interesse é em ajudar. Tanto que, no ano passado, quem pegou? Eu e Giuliano, vindo do Corinthians. Guilherme, Pituca… ninguém se conhecia. Nos conhecemos ali. Nos primeiros seis meses, final de Campeonato Paulista, perdemos para o Palmeiras. Eu sempre falei: estou aqui para ajudar. O dia que for para atrapalhar, eu vou embora — completou.

Gil também detalhou a conversa que teve com o técnico Pedro Caixinha no início de 2025, quando foi informado de que não faria parte dos planos, mas pediu a chance de seguir treinando com o grupo.

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— Começou 2025, aí o Caixinha. Mas foi de sujeito homem, falou: ‘Não vou te utilizar’. Eu fiquei puto, óbvio, mas ele chegou e falou comigo: ‘não vou te utilizar’. Eu perguntei: ‘professor, vou te atrapalhar nos treinos? Se você não quer me inscrever, posso pelo menos treinar? Eu quero treinar’. Ele respondeu: ‘pode treinar, sem problema nenhum, mas não vou te utilizar’. Beleza, sem problema, só vou treinar, só deixa eu treinar — relatou.

Por fim, o zagueiro destacou que, mesmo após ter sido afastado inicialmente, voltou a ser relacionado pelo treinador e chegou a assumir a braçadeira de capitão em algumas partidas.

— Passaram quatro jogos, e no jogo ele me escreveu, colocou no time. Beleza. Nunca falei nada, os jogadores sabiam. Eu avisei que estaria afastado teoricamente e depois ele deixou jogar. Capitão dele quando o Ney não estava. Você viu eu dando entrevista falando: ‘treinador é isso e aquilo?’. Ele chegou e conversou, tudo foi conversado. Pedi apenas para treinar, e ele permitiu. Foi isso — completou Gil.

Gil e Pedro Caixinha (Foto: Raul Baretta/ Santos FC)
Gil e Pedro Caixinha (Foto: Raul Baretta/ Santos FC)

Gil com a camisa do Santos

Contratado em dezembro de 2023, Gil estava livre no mercado após acertar sua saída do Corinthians e firmou contrato válido por uma temporada, com possibilidade de prorrogação por mais 12 meses, opção confirmada pelo Santos.

Em sua passagem pelo clube, o zagueiro disputou 68 partidas oficiais com a camisa do Peixe e marcou um gol. Além do Corinthians, Gil também defendeu Shandong Luneng, da China, Valenciennes, da França, Cruzeiro e Americano.

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