Após vencer primeira em casa na era Scolari, Seleção quer torcida como aliada

O 3 a 0 sobre a França, em Porto Alegre, representou a primeira vitória do Brasil dentro do país desde que Luiz Felipe Scolari assumiu o comando do time no início do ano. Resultado que serve não apenas para embalar o time para a estreia na Copa das Confederações, como também para aproximar a torcida da Seleção.

- A torcida vai vaiar se jogar mal. Se for bem, vai aplaudir. Tem de ter consciência de se impor. Aos poucos, estamos mudando a imagem da Seleção. O torcedor é nosso 12º jogador - comentou o zagueiro Thiago Silva.

Foram sete amistosos desde fevereiro, dos quais três aconteceram no Brasil. Além de Porto Alegre, Belo Horizonte e Rio de Janeiro receberam a equipe nos confrontos contra Chile e Inglaterra, respectivamente, mas dois empates por 2 a 2 não convenceram os torcedores, especialmente em Minas Gerais.

A pressão, então, se estendeu durante a preparação para a Copa das Confederações, iniciada na capital carioca, no dia 28 de maio. Ao mesmo tempo que buscava atrair o torcedor, o Brasil também queria voltar a vencer uma seleção campeã mundial, o que não acontecia desde o fim de 2009.

- Queríamos reencontrar o caminho das vitórias. A Seleção é talentosa e promissora. Era importante ganhar para ter moral - disse o atacante Lucas.

Euforia, por sua vez, que não pode contaminar a concentração do grupo que conta com o torcedor para fazer valer o fator casa.

- Não é porque ganhamos da França que vamos ganhar a Copa. Se o torcedor de Brasília fizer a mesma festa do Rio e Porto Alegre, vamos sair vitoriosos - avisou Thiago Silva.

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