Presidente interino, Ednaldo Rodrigues recorre ao STJ para permanecer na presidência da CBF

Cartola tem o apoio de cinco dos sete vices, além de 22 das 27 federações; Guerra contra Gustavo Feijó continua e Dino Gentile, diretor mais velho, também pede para ser nomeado

Ednaldo Rodrigues - presidente interino CBF
Ednaldo Rodrigues, presidente interino da CBF (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

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A disputa pela presidência da CBF ganhou mais um capítulo. Desta vez Ednaldo Rodrigues, o presidente interino, recorreu ao STJ para permanecer no cargo até a realização de novas eleições. Em informações dadas pelo 'ge', o mandatário requereu a suspensão de uma decisão do presidente do STJ, que determinou ao juiz de primeira instância na Justiça do Rio de Janeiro a nomeação de Dino Gentile, diretor mais velho, para comandar a entidade.

Segundo os advogados de Ednaldo, a CBF assinou um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o Ministério Público do Rio de Janeiro e o acordo já havia sido validado pelo Tribunal. No termo a confederação também se comprometeu a realizar uma Assembleia Geral, na próxima segunda-feira, para determinar as regras da eleição.

Além disso, o recurso interposto é uma manifestação de força política dentro da CBF, já que foram anexadas as cartas assinadas pelos cinco dos sete vice-presidentes e dos 22 dos 27 presidentes de cada federação estadual.

Os cinco vices que assinaram são Fernando Sarney, Francisco Noveletto, Antonio Aquino Lopes, Antonio Carlos Nunes e Marcus Vicente. Já Gustavo Feijó é rival, não concorda com os termos e tem como aliado Castellar Guimarães. E as federações, que de igual forma, não apoiam o presidente interino são a dos estados do Alagoas, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro.

As cartas possuem um conteúdo em concordância com o TAC e com a permanência de Ednaldo Rodrigues na presidência da CBF. Os 22 mandatários também afirmam que Dino e o secretário-geral da entidade, Eduardo Zebini, tentam uma 'ingerência interna de terceiros'.

Por outro lado, Gentile alega que a decisão de Humberto Martins não foi cumprida e que o TAC assinado pela condeferação e pelo MPRJ não tem validade, uma vez que foi firmado no dia 28 de fevereiro, data na qual Ednaldo não poderia estar mais no cargo.

Por fim, a Fifa entrou em contato com a CBF para solicitar esclarecimentos acerca do tema e no documento lembrou que federações nacionais podem ser punidas em caso de interferências externas em suas administrações.

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