Tironi no Lance!: Oscar é o símbolo de um ano trágico da diretoria do São Paulo
Contratação do jogador se mostrou um tremendo desastre para o clube

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O São Paulo informou nesta segunda-feira (13) que Oscar tem uma nova lesão, desta vez na panturrilha, o que fará com que ele fique pelo menos mais um mês sem condições de entrar em campo.
Até agora o São Paulo fez 55 partidas em 2025, dos quais Oscar esteve em campo em 21, a maior parte delas no período menos importante da temporada, no Estadual. Faltam 11 compromissos para o encerramento do ano e não é possível imaginar que ele volte. Serão nanicos 32% dos jogos para o maior salário de todo o elenco tricolor.
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Antes de continuar o texto, é muito importante deixar claro aqui que Oscar não está machucado porque quer. Pergunte a qualquer jogador sobre qual é o pior momento da carreira e ele dirá que é quando não pode estar em campo por problemas físicos. Portanto, aqui vai todo o respeito e solidariedade ao jogador, que teve um ano para se esquecer, com contusões quase que o tempo todo.
Mas o fato é que a contratação de Oscar se mostrou um tremendo desastre para um clube que sofre há anos com problemas financeiros e que deles parece ser incapaz de se livrar. É verdade que boa parte dos vencimentos do atleta vêm sendo pagos pelo patrocinador máster do São Paulo, o que também se tornou um antimarketing violento. Com o valor aportado, hoje dá para se acreditar que poderia ser melhor aproveitado de outra forma.
São Paulo e Oscar têm ano para esquecer
A diretoria do São Paulo, assim como Oscar, teve um 2025 para esquecer. Não chegou nem perto de conquistar titulo, teve de vender jovens da base no atacado para terminar o ano com superávit e escancarou sua fragilidade nos bastidores ficando o tempo todo à sombra de Palmeiras e Flamengo, além de perder qualquer poder dentro da Libra. Por fim, o time em campo foi vítima de duas arbitragens absolutamente lesivas e os cartolas não demonstraram força nem sequer quando foram a público espernear.
Faltando apenas um ano para o fim do seu segundo mandato, Julio Casares tem pouco a oferecer. Uma saída minimamente honrosa para o mico que se tornou a presença de Oscar no clube seria uma possibilidade de mostrar algo positivo. Um acordo de encerramento de contrato que não fosse prejudicial ao clube como o de Daniel Alves, por exemplo. Justiça seja feita, neste caso, teria de contar com a boa vontade do jogador.

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