Pivô troca Barcelona e NBA pelo basquete universitário; entenda
Pivô nigeriano de 21 anos troca o profissionalismo europeu pela vitrine da NCAA

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O basquete mundial assistiu, nesta semana, a um evento bem diferente na era moderna do esporte. O pivô nigeriano James Nnaji, de 21 anos, foi anunciado oficialmente como o novo reforço da Universidade de Baylor. O que torna a notícia bombástica é o currículo do atleta: Nnaji já foi profissional na Europa pelo Barcelona e foi a 31ª escolha da 2ª rodada do Draft da NBA de 2023.
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Diferente do fluxo tradicional, onde jovens talentos usam a universidade como vitrine para chegar à NBA, Nnaji fez o caminho inverso. Após cinco temporadas vinculado ao Barcelona, onde conquistou títulos e disputou a EuroLiga, o gigante de 2,11m rescindiu seu contrato com o clube espanhol em agosto de 2025.
A chegada de Nnaji a Universidade de Baylor só foi possível porque, apesar de ter sido draftado pelo Detroit Pistons, que o negociou com o Charlotte Hornets, ele nunca assinou um contrato padrão da NBA. Como o atleta apenas disputou a Summer League pelos Knicks em 2025 e não tinha vínculos profissionais ativos após sair do Barça, a NCAA concedeu a ele quatro anos de elegibilidade.
Para os New York Knicks, o movimento é estratégico. A franquia mantém os direitos de Nnaji e poderá observar sua evolução como protagonista na NCAA, em vez de deixá-lo com poucos minutos em uma liga europeia ou na G-League. A manobra levanta questionamentos sobre a integridade da NCAA. Se um time da NBA pode esconder seus prospectos no basquete universitário, a liga universitária corre o risco de se tornar uma "extensão gratuita" das franquias profissionais.
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