Campanha no Mundial tem saldo positivo, surpresas e traz novas responsabilidades
Renato Gaúcho afirma que a partir de agora a cobrança será maior

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NOVA JERSEY (EUA) — A derrota para o Chelsea encerrou a campanha do Fluminense no Mundial de Clubes. Apesar do resultado, o saldo da competição é considerado positivo por Renato Gaúcho e seus jogadores, que projetaram os impactos dessa experiência no restante da temporada.
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O Flu surpreendeu desde a fase de grupos e ficou cada vez mais confiante pelas vitórias sobre a Inter de Milão e o Al-Hilal. Por isso, a eliminação foi sentida, mas não é tratada com tanto peso, especialmente dada a discrepância de investimento do time inglês, mas é uma bagagem que pode mudar o ano do Fluminense.
Balanço do Fluminense no Mundial
O Flu teve alguns destaques individuais durante a campanha. Fábio foi importante para a sequência invicta na Copa de Clubes, fazendo defesas cruciais para avançar. Jhon Arias foi a estrela do time e eleito três vezes melhor em campo. Embora já tenha boas atuações pela seleção colombiana também, o desempenho nos Estados Unidos valorizou ainda mais o craque tricolor, que reforçou que voltaria ao Brasil para disputar títulos.
Além disso, as evolução de Ignácio e Freytes ao lado de Thiago Siva foi assunto até para comentários de Materazzi sobre o zagueiro argentino. Hércules, herói do mata-mata, cresceu na competição e mostrou que deixou para trás o início difícil para viver uma fase artilheira.
No ataque, Keno foi decisivo quando acionado diante do Ulsan, enquanto Soteldo, recém contratado, fez sua estreia no último jogo da competição. Everaldo não marcou, mas desempenhou papel importante taticamente para que as estratégias de Renato funcionassem da melhor forma.
Para outros jogadores, foi um momento de consolidação, como Martinelli e Nonato. O camisa 8, formado na base do clube, sofreu com críticas nos últimos meses e respondeu em campo, com atuações de alto nível e segurança no meio de campo. Já Nonato, mostrou mais uma vez seu valor e identificação durante um contrato de empréstimo — que termina no final do ano.

Um jogador que costuma ser importante em campo é Paulo Henrique Ganso, mas camisa 10 foi pouco utilizado na competição. Jogou apenas contra o Ulsan, quando foi titular e substituído no segundo tempo. Além dele, outro protagonista comum é Germán Cano, que apesar do gol e assitência, mostrou não estar ainda em sua melhor forma.
— A campanha do Fluminense foi maravilhosa em todos os sentidos. Passamos por grandes times do futebol mundial. chegamos na semifinal, enfrentamos um adversário poderoso, mas saímos de cabeça erguida. Subimos a credibilidade do futebol brasileiro no mundo inteiro. Voltamos para a nossa realidade agora, estamos muito orgulhosos — avaliou o Renato Gaúcho.
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Com grandes poderes vêm grandes responsabilidade
Antes de ir para o Mundial, o Flu ainda não havia convencido em campo, o que mudou drásticamente nos Estados Unidos. E se por um lado a campanha dá confiança, ela também aumenta a responsabilidade, uma vez que eleva as expectativas sobre o que se pode esperar do time. Por isso, Renato acredita que isso trará maior pressão.
— Nós vamos ser mais cobrados. Sempre fomos e por conta dessa campanha que fizemos aqui, nosso torcedor se animou e vai querer essa mesmas apresentações no Brasil. É dificil motivar o grupo, porque estamos jogando uma Copa do Mundo e agora voltamos pra realiadade. Essa parte psicológica eu vou trabalhar bastante nos meus jogadores, porque a nossa responsabilidade aumentou. Então a cobrança vai ser ainda maior. Vou dar 2 dias de folga para os jogoadres se recuperaraem, porque todo mundo precisa, estamos há um mes aqui fora. E na póoxima segunda feita já teremos essa conversa. Nós provamos que podemos voltar par o Brasil e brigar pelo que vamos disputar — disse Renato Gaúcho.
Na mesma linha do que afirmou o treinador, Arias também reconheceu que esse seria o maior desafio do retorno ao Brasil, manter o mesmo nível de desempenho. No entanto, garantiu que o time volta dos Estados Unidos para brigar por títulos em disputa. Atualmente, o Flu está em sexto no Brasileirão e disputando as oitavas de final da Sul-Americana e da Copa do Brasil.
Renato sobre treinadores brasileiros
— Acho que a credibilidade voltou bastante forte para o futebol brasileiro, pelas esquipes, Flamengo, botafogo, Palmeiras e Fluminense chegando na semifinal. Espero que não só o mundo, mas o Brasil possa olhar com outros olhos os treinadores brasileiros, valorizar um pouco mais. Nada contra os estrangeiros, tem espaço para todo mundo, mas muita gente fala só dos estrangeiros e dá pouco interesse aos brasileiros. Esse Mundial fez com que os brasileiros subissem na cotação. Que tenham um pouco mais de respeito. Sei que é difícil, mas espero que aconteça.
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