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Capitão do Auckland City projeta o Mundial e oferece auxilio inusitado a Harry Kane

Adam Mitchell divide seu tempo entre treinos no Auckland e carreira imobiliária

Adam Mitchell - Auckland City
imagem cameraAdam Mitchell em campo pelo Auckland City (Foto: Reprodução/Instagram/officialaucklandcityfc)
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Pedro Cobalea Neves
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 22/05/2025
11:58

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Aos 28 anos, Adam Mitchell vive um daqueles momentos em que o futebol realiza sonhos improváveis. Nascido em Auckland, ele traz no sangue o orgulho das raízes europeias, mas é na Nova Zelândia que sua história realmente floresceu. Em entrevista à FIFA, o capitão do Auckland City falou sobre a expectativa para o Mundial de Clubes. Além disso, o zagueiro, que também é corretor de imóveis na Nova Zelândia, fez uma oferta inusitada a Harry Kane.

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Desde pequeno, inspirado pelo irmão mais velho e incentivado por um pai apaixonado por futebol, Mitchell subiu rapidamente pelos níveis juvenis, até chegar às seleções sub-17 e sub-20 da Nova Zelândia. A carreira o levou até a tradicional Red Star Belgrade, na Sérvia, passando também por clubes da Eslovênia e pela Inglaterra, até que aos 24 anos, decidiu voltar para casa.

 - Eu poderia continuar correndo atrás de contratos, mas queria jogar com regularidade. E não há lugar melhor do que casa - confessou o atleta.

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Um clube de bairro com espírito de família

O Auckland City não é um clube como os outros. Com raízes profundas na comunidade, o time tem sede no acolhedor estádio Kiwitea Street, onde o próprio tio de Mitchell ajudou a construir o clube — literalmente, com blocos de cimento.

- É um clube familiar. Todo mundo se conhece. Ver o troféu do Mundial de Clubes chegar naquele salão que meu tio ajudou a erguer é surreal - contou Mitchell. 

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Auckland City campeao champions oceania 2025
Adam Mitchell levanta troféu de campeão da Champions da Oceania de 2025 (Foto: Reprodução/Instagram/officialaucklandcityfc)

Um sonho (quase) impossível: Bayern, Boca e Benfica

Mitchell e seus companheiros se preparam para disputar o Mundial de Clubes da FIFA de 2025, em sua nova e ambiciosa versão com 32 equipes. O Auckland City representará a Oceania e terá pela frente nada menos que Bayern de Munique, Boca Juniors e Benfica na fase de grupos.

- Nós sabemos o tamanho do desafio. Nunca imaginei ver meu nome na mesma frase que o Bayern, e agora vamos jogar contra eles. Mas, no fim das contas, são 11 contra 11. A gente vai dar tudo de nós - comentou o jogador.

O jogador também contou que a preparação inclui ajustes táticos e muita pesquisa. 

- Se você olhar meu celular, só tem pesquisa sobre esses clubes. Estou me preparando como nunca - revelou o zagueiro.

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Viagem aos EUA

Apesar de nunca ter pisado nos Estados Unidos, Mitchell está empolgado não só com o futebol, mas com a chance de viver um pouco do país das séries e filmes.

- Sou fã da série Friends, então vai ser legal ver algumas coisas icônicas, mesmo que Manhattan esteja fora do nosso roteiro - disse o capitão.

Duas profissões

Fora das quatro linhas, Mitchell é corretor de imóveis, atuando lado a lado com o pai em Auckland. Ele admite que as viagens dificultam o trabalho comissionado, mas garante que sempre está atento aos clientes — até mesmo nos intervalos das concentrações.

- Se o Harry Kane quiser uma casa na Nova Zelândia, eu sou o cara certo. Já estou pronto para entregar um cartão de visita se ele cruzar comigo em campo - brincou Mitchell.

Um clube amador com alma profissional

Auckland City chega ao Mundial como o único time completamente amador entre os gigantes milionários. Ainda assim, não falta espírito, união e, principalmente, paixão. Para Adam Mitchell, cada minuto em campo será um recado ao mundo:

- Somos o símbolo de todo time amador que sonha alto. Sabemos das dificuldades, mas vamos com o coração cheio. Porque quando se tem paixão e coragem, qualquer coisa pode acontecer - afirmou o jogador.

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