Guga Kuerten completa 49 anos nesta quarta; relembre conquistas; vídeos
Tricampeão de Roland Garros, ídolo brasileiro foi número 1 do mundo por 43 semanas

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Nesta quarta-feira (10), o maior nome do tênis brasileiro masculino de todos os tempos, Guga Kuerten, celebra 49 anos. Muito mais que suas 358 vitórias e 20 títulos (contando apenas os de simples), o ex-número 1 do ranking e tricampeão de Roland Garros cativou fãs ao redor do mundo, também, com seu carisma e simplicidade.
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Impossível relembrar os principais feitos desse ídolo do esporte nacional sem falar de sua conexão com o principal torneio no saibro do circuito mundial, Roland Garros. Desde junho de 1997, mês da primeira de suas três conquistas por lá, Guga virou xodó da torcida francesa.
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E não era para menos. Afinal, ao chegar para aquela edição do Grand Slam parisiense, que começou em 26 de maio daquele ano, o catarinense era desconhecido do grande público e figurava apenas como o 66º do mundo.
Contrariando todos os prognósticos, o brasileiro chegou à capital francesa com números muito modestos no saibro, com derrotas nas estreias dos Masters 1000 de Monte Carlo e de Hamburgo e do ATP de Barcelona e na segunda rodada de Praga. O último torneio de Guga antes de Roland Garros naquele ano, também em maio, foi o Challenger de Curitiba, onde ele ficou com o título ao derrotar o romeno Razvan Sabau (158º).
Curiosamente, o tcheco Slava Dosedel (73º), que havia sido o algoz do brasileiro na estreia em Monte Carlo, um pouco mais de um mês antes, foi a primeira de suas sete vítimas em Roland Garros naquele ano. Os 3 a 0, placar da primeira rodada em Paris, só viriam a ser repetidos por Guga justamente na final, contra o espanhol Sergi Bruguera: 6/3, 6/4 e 6/2. Nos outros cinco duelos, em dois o ídolo brasileiro precisoui jogar cinco sets (ambos diante de ex-campeões): contra o austríaco Thomas Muster (5º), na terceira rodada, e contra o russo Yvegeny Kafelnikov (3º), nas quartas de final. Nesse último, aliás, o então número 66 do mundo chegou a estar perdendo por 4/2 o set decisivo, e ganhou por 6/2, 5/7, 2/6, 6/0 e 6/4.
Abaixo, a campanha de Guga em Roland Garros-1997:

Depois de parar nas quartas de final do ano anterior, derrotado pelo ucraniano Andrei Medvedev, Guga voltou a Roland Garros em 2000 já como o quinto do mundo e um dos principais favoritos, obviamente. Mesmo porque chegara a duas finais de Masters 1000 no saibro: foi vice em Roma e conquistou o título em Hamburgo.
Em mais uma grande coincidência, Guga também se vingou de seu algoz da final do torneio na capital italiana, o sueco Magnus Norman (3º). O brasileiro deu o troco nas quartas de final de Hamburgo e repetiu a dose justamente na final de Roland Garros, conquistando o bicampeonato em Paris.
Como na campanha de 1997, o ídolo brasileiro, em 2000, venceu duas partidas de cinco sets no caminho até a final (uma delas, novamente, contra Kafelnikov). Confira abaixo:

Em dezembro de 2000, Guga no topo do mundo
Quase seis meses após o bi em Paris, Guga se tornou, no dia 4 de dezembro de 2000, o primeiro sul-americano a alcançar o topo do ranking, onde ficou por 43 semanas. E a façanha veio com o triplo 6/4 sobre o americano Andre Agassi na inesquecível final da Masters Cup de Lisboa. Abaixo, a campanha do brasileiro:

Como no ano anterior, o ídolo brasileiro voltou a Roland Garros com títulos em torneios preparatórios. Naquel ano, Guga triunfou em Monte Carlo e foi vice de Roma, ambos de Masters 1000.
Mantendo a 'tradição', o brasileiro se vingou do algoz da final da capital italiana, o espanhol Juan Carlos Ferrero. E, como nas outras duas conquistas, Kafelnikov atravessou o caminho do tricampeão. Novamente, perdeu. Abaixo, a histórica campanha:


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