Exclusivo: Capitão do Brasil na Davis analisa temporada de João Fonseca
Jaime Oncins comanda país no duelo contra a Grécia, em Atenas, no final de semana

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No próximo final de semana (dias 13 e 14), o Brasil visita a Grécia, em Atenas, pela repescagem do Grupo Mundial da Copa Davis. O país que avançar disputa o Qualifiers para o Grupo Mundial de 2026. Em entrevista exclusiva ao Lance!, o capitão brasileiro, Jaime Oncins, falou analisou a temporada do número 1 do país nas simples, João Fonseca.
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- O João Fonseca ainda é um tenista em desenvolvimento. Ele acabou de completar 19 anos, é um tenista que está aprendendo bastante, praticamente em seu primeiro ano como profissional. E já está tendo vários desafios. Ele acabou pulando uma etapa, que é a dos Challengers, onde os jogadores costumam ficar 2 ou 3 anos adquirindo experiência. E ele, por ser fora de série, pulou essa etapa. Então, está tendo que entender melhor como jogar e desenvolver seu tênis já jogando com adversários que estão entre os melhores do mundo. É uma tarefa bem difícil, mas já vejo ele amadurecendo cada vez mais em quadra, buscando encontrar sua melhor maneira de jogar.
Elogios à maturidade de João Fonseca
Na conversa com o Lance!, Jaiminho também falou sobre o que mais lhe chama a atenção no jogo do e na postura do número 1 do Brasil:
- O que sempre me chamou atenção nele, fora de quadra, é o quanto maduro ele é para a idade. Desde a primeira vez que eu chamei ele pra treinar com o time e, depois, quando o convoquei como titular, ele mostra uma maturidade muito importante pra sua idade. Dentro de quadra, sua velocidade de bola, muito pesada, tanto de direita como esquerda, isso, realmente, é o que mais chama a atenção no seu jogo.
Ex-número 34 do mundo nas simples e ex-22 do planeta nas duplas, Oncins defendeu as cores do país, na Davis, durante 10 anos, de 1991 a 2001. Ao todo, participou de 25 confrontos, somando 12 vitórias em 20 partidas nas simples, e 11 triunfos em 17 desafios nas duplas.
E qual foi sua melhor lembrança, como jogador, na competição?
- Com certeza, na Davis, guardo boas lembranças como jogador. Sem dúvida nenhuma, a mais marcante pra mim foi a nossa vitória sobre a Alemanha no Rio de Janeiro, em 1992 - recorda Oncins.
Naquele confronto, o agora capitão brasileiro garantiu a classificação do país às quartas de final com a vitória sobre Markus Zoecke, nas simples, fechando o confronto em 3 a 1 (antes, ele derrotara Carl-Uwe Steeb). O principal nome do time alemão, naquela semana, era ninguém menos do que Boris Becker, multicampeão de Grand Slams.
Retrospecto de João Fonseca na Davis
Na Copa Davis, o número 1 do Brasil soma duas vitórias (ambas em 2024) em quatro partidas. Ano passado, João Fonseca estreou na competição perdendo para o italiano Matteo Berrettini, fora de casa, por 6/1 e 7/6. E, também como visitante, derrotou o holandês Botic Van De Zandschulp (6/4 e 7/6) e o belga Raphael Collignon (6/3, 6/7 e 6/3.
Em fevereiro de 2025, o tenista carioca perdeu, em Orleans, para o francês Ugo Humbert, por 7/5 e 6/3.

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