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Executivo da NFL exalta Brasil e projeta novos jogos no país

Vice-presidente executivo da liga, Peter O'Reilly detalha planos para futuro no Brasil

bandeiras do Brasil e estados unidos esticadas na Arena Corinthians, em São Paulo
imagem cameraJogo da NFL no Brasil (Foto: Wagner Meier/Getty Images)
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Mauricio Luz
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 22/09/2025
18:19

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A NFL reafirmou nesta segunda-feira (22) seu compromisso de longo prazo com o Brasil e adiantou que planeja expandir a realização de jogos no país. Em entrevista coletiva, o vice-presidente executivo da liga Peter O'Reilly, destacou o impacto positivo da segunda partida seguida realizada em São Paulo e disse que a liga pretende anunciar novidades em breve.

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— Sentimos o impulso no Brasil. Você esteve lá, obviamente viveu essa experiência também, mas nós sentimos essa força no segundo ano, em todos os lugares por onde passamos, na paixão dos fãs, na experiência dentro do estádio. E também na forma como nossos parceiros locais trabalharam, com o anúncio da parceria com a Globo, que nos permitiu ampliar o alcance e o número de torcedores que agora se envolvem com o nosso esporte ao longo de toda a temporada, e não apenas no jogo do Brasil — afirmou O'Reilly.

O dirigente ressaltou que a NFL não busca apenas realizar jogos, mas também criar uma base sólida no país.

— Estamos cumprindo o que dissemos que faríamos, que não era apenas vir jogar partidas, mas também ter um escritório em São Paulo, com ativações o ano todo, integrando o flag football de forma mais ampla, trabalhando com parceiros e trazendo elementos culturalmente relevantes. Ficamos muito satisfeitos com os números, orgulhosos da nossa parceria, e estamos comprometidos com o Brasil a longo prazo, continuando a desenvolver nosso plano de jogos futuros — completou.

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A respeito do interesse de franquias em investir no mercado brasileiro, O’Reilly citou o exemplo dos Chiefs, que mesmo sem direitos de marketing no país, atuaram em São Paulo e tiveram boa resposta do público. Ele lembrou também que os Eagles passaram por processo semelhante antes de adquirirem os direitos no Brasil.

— Sempre que uma equipe vai a um mercado sem ter direitos ainda, muitas vezes isso gera um engajamento mais profundo. Os Eagles, por exemplo, estiveram no Brasil na última temporada sem ter direitos, e agora já são um clube que possui esses direitos. Isso é um bom sinal de foco contínuo — disse O’Reilly.

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Gerrit Meier, diretor-geral e chefe da NFL International, reforçou que o interesse das franquias vem aumentando.

— Depois de dois anos de presença no Brasil, percebemos que o interesse em ter essas conversas está crescendo. O Programa de Mercados Globais está se expandindo, e o interesse aumenta. Mas, no fim, tudo isso precisa resultar em uma licença de marketing global, que dê às equipes o direito de se promoverem no mercado. E isso exige um compromisso das próprias franquias. Acho que cada uma está refletindo sobre quais mercados fazem mais sentido para si, e o Brasil já provou ser muito relevante, podendo trazer resultados de longo prazo para os clubes — afirmou.

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ProBowl ou Draft no Brasil?

Questionado sobre a possibilidade de levar eventos como o Draft ou o Pro Bowl para fora dos Estados Unidos, O'Reilly disse que a liga avalia alternativas, mas que não há decisões no curto prazo. Segundo ele, a estratégia tem sido realizar eventos de grande escala, como festas de exibição, e citou o Brasil como exemplo.

— Nós exploramos todas essas possibilidades. Não há nada iminente em termos de levar um desses eventos internacionais neste momento, mas olhamos para todas as opções. E acho que, tirando alguns desses que você citou, o que aprendemos é que os testes de mercado vêm justamente de eventos maiores que realizamos — declarou.

— No Brasil, por exemplo, promovemos festas de exibição em larga escala. Fizemos isso também na Austrália e em outros mercados, para começar a entender como é a paixão do torcedor, como são as parcerias, e assim construir confiança. Mesmo que não seja um Draft, por exemplo, o nosso modelo nesses mercados, antes de levar um jogo oficial, é buscar essas oportunidades de testar o mercado, as parcerias e o engajamento da torcida. Você já viu isso em alguns dos países que agora estão recebendo jogos oficiais. São eventos em grande escala para os fãs, que obviamente são positivos, mas também nos permitem aprender e avaliar enquanto continuamos construindo nossa presença em cada mercado — concluiu.

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NFL Brasil Chiefs Chargers
Bandeiras de Estados Unidos e Brasil antes de jogo da NFL entre Los Angeles Chargers e Kansas City Chiefs na Neo Química Arena, em São Paulo (Foto: NELSON ALMEIDA / AFP)

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