Exclusivo: Presidente do COB comenta ano sabático de Rebeca Andrade
Marco Antônio La Porta prestigiou o 10 Prêmio Sou do Esporte

- Matéria
- Mais Notícias
Uma das personalidades que prestigiaram o 10º Prêmio Sou do Esporte, na terça-feira, no Copacabana Palace, Marco Antônio La Porta, presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), se orgulha do trabalho desempenhado em seu primeiro ano de gestão. E, em entrevista exclusiva ao Lance!, o dirigente analisou o ano sabático da ginasta Rebeca Andrade:
➡️ Tudo sobre os esportes Olímpicos agora no WhatsApp. Siga o nosso novo canal Lance! Olímpico
➡️Siga o Lance! no Google para saber tudo sobre o melhor do esporte brasileiro e mundial
➡️Vídeo: Noite de gala e de emoção marca o 10º Prêmio Sou do Esporte
➡️No Sou do Esporte, Lars Grael analisa o momento da vela brasileira
- Ela voltando ano que vem, a nossa preocupação é zero. Não vou dizer que não existe uma preocupação. A gente espera que a Rebeca retome. Ela é uma grande atleta, nossa maior medalhista de todos os tempos. A gente espera que ela retorne. A gente torce demais, porque ela tem muito talento e muitas coisas para oferecer para o Brasil ainda. Mas é uma decisão dela. Ela tem que pensar com calma, o importante é que ela seja feliz.
➡️No Sou do Esporte, presidente da CBF fala sobre investimento no futsal após título histórico
➡️Ronaldo Fenômeno presenteia Alcaraz com camisa autografada; veja vídeo
La Porta, que assumiu o cargo em em 15 de janeiro, vê com otimismo a performance do país neste início de ciclo olímpico.
- Acho que foi um ano muito importante da gente, nessa nova diretoria assumindo, entendendo os processos internos do COB, trabalhando para melhorar cada vez mais. Foi um ano de bastante aprendizado, muitos desafios, é muito intenso. Eu e a Yane (Marques, vice-presidente) falamos muito disso, da intensidade que a gente teve durante o ano inteiro. E não vai parar, porque a gente quer fazer as coisas, correr atrás e vamos continuar com essa intensidade, buscando cada vez melhorar, buscar cada vez mais recursos para o esporte.
E como o senhor avalia esse ano, dentro do ciclo olímpico?
- Eu diria que foi até acima do esperado. Eu acho que era um ano sabático, muitos atletas descansam. Então nós tivemos cinco campeões mundiais. Poderiam ser seis, se a gente considerar o último resultado da Rayssa (Leal, skatista, tetracampeã do Super Crown), que foi super importante, o maior resultado do skate do ano. Então, além disso, foram vários vice-campeões mundiais, vários pódios.
Mesmo sem o brilho de duas das principais estrelas do esporte olímpico, La Porta exalta o saldo positivo:
- Tivemos mais de 20 medalhas, sem contar que não tivemos Rebeca competindo esse ano, e o Isaquias (Queiroz, canoísta) no meio de de um ano mais sabático. Então acho que foi muito importante para a gente. E também vimos o boxe retomando as conquistas, taekwondo também fez um grande trabalho. Tudo isso nos dá muita esperança para os próximos anos, que os resultados possam crescer cada vez mais.
Presidente do COB destaca lado positivo da derrota no Pan
La Porta também avaliou com serenidade a derrota de Rio de Janeiro e Niterói para Assunção na disputa para sediar os Jogos Pan-Americanos de 2031:
- O Paraguai vinha trabalhando há muito tempo nisso. E é muito uma questão política. Então, a gente sabia que ia ser difícil mesmo assim. A votação foi apertada. Mas acho que a gente saiu mais forte da votação, com a grande oportunidade do COB retomar as relações internacionais, que estavam um pouquinho afastadas. Hoje o COB retoma uma posição importante na América, acho que a gente acabou tendo mais benefícios do que prejuízos.
Segundo o presidente do Comitê Olímpico do Brasil, não faltou empenho para o país voltar a sediar a competição continental:
- A gente trabalhou bastante. Fomos uma equipe boa de comitê de campanha. E conversamos com todos os comitês da América e muitos já estavam comprometidos com o Paraguai. Então, era difícil você remeter o voto quando chega depois. Foi tudo muito excelente. Nesta semana teremos o Prêmio Brasil Olímpico, com alguns comitês olímpicos nos prestigiando. Então, acho que a gente criou uma boa relação.

- Matéria
- Mais Notícias



















