No Prêmio Sou do Esporte, Lars Grael analisa o momento da vela brasileira
Medalhista olímpico recebeu troféu no Copacabana Palace

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Um dos gigantes da história da vela brasileira, duas vezes medalhista olímpico, Lars Grael foi um dos homenageados no 10º Prêmio Sou do Esporte, na noite de terça-feira (9), no Copacabana Palace. Em entrevista exclusiva ao Lance!, o campeão mundial da classe Snipe em 1983, entre outros títulos, avaliou o momento da modalidade no país:
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➡️Lars Grael é homenageado no Prêmio Sou do Esporte; vídeo
- A análise é um pouco complexa. A vela brasileira de base em performado muito bem e projeta um futuro glorioso lá na frente, a vela olímpica vive uma transição de gerações. Eu diria que, se a Olimpíada fosse em 2025 ou talvez em 2026, o Brasil não traria medalhas, analisando friamente nossos resultados que vemos nesse momento. Pode surpreender? Pode, mesmo porque o esporte depende de variáveis não controláveis, da natureza. Mas acho que, em termos de campanha olímpica, está um pouco preocupante. A vela jovem, ótima.
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Por outro lado, o homenageado pelo Sou do Esporte vê o país ganhando protagonismo no calendário da modalidade:
- O Brasil está captando grandes eventos. Tem o Mundial da World Sailing, o Star Sailors League vindo no final do ano que vem, o Sail GP, em abril, aqueles barcos velozes, maravilhosos, com hidrofólio, que a Martine (Grael) comanda o barco brasileiro. As coisas estão acontecendo, mas tenho uma certa preocupação da equipe olímpica - disse o ex-atleta, que também tem no currículo o decacampeonato brasileiro e pentacampeonato sul-americano da Tornado.
Conselheiro do Sou do Esporte e referência ética e institucional no país, Lars recebeu, das mãos da presidente Fabiana Bentes, o novo troféu oficial da premiação. A partir de 2026, o troféu passa a ser utilizado como forma de reconhecimento por sua contribuição histórica ao desenvolvimento de um esporte mais íntegro no Brasil.
Lars agradece homenagem do Sou do Esporte
Ao Lance!, Lars, medalhista de bronze olímpico em 1988, em Seul, e em 1996, em Atlanta, falou momentos antes de receber o troféu das mãos de Fabiana Bentes, presidente do Instituto Sou do Esporte:
- Quem merece ser homenageada é a Fabiana, que começou esse esforço praticamente sozinha, com o tempo gerando credibilidade, atraindo gente que foi apoiando o Prêmio Sou do Esporte. Está produzindo capacidade de avaliação de governança das entidades, que era uma crítica que nós, atletas, tínhamos há anos, sempre criticando as 'capitanias hereditárias', que eram as federações e confederações. E esse trabalho da Fabiana ajudou a mudar esse ambiente. Então, chegar hoje à 10ª edição, e acompanhei todas, é gratificante. Principalmente por ver entidades que, no passado, não acreditavam, ou não queriam avaliadas, hoje estão aqui, celebrando. Importante que houve esse engajamento. Fico feliz em ser um dos homenageados.
O 10º Prêmio Sou do Esporte reuniu diversas lideranças do país. Entre elas, os presidentes do Comitê Olímpico do Brasil e da CBF, respectivamente, Marco Antônio La Porta e Samir Xaud,

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