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Exclusivo: Em ‘ano de Yago’, campeão mundial da WSL analisa potência da Brazilian Storm

Mineirinho conquistou o segundo título do Brasil na categoria

Yago Dora foi campeão em Trestles na temporada de 2025 (Foto: WSL)
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Rio de Janeiro (RJ)
Supervisionado porThayuan Leiras,
Dia 02/09/2025
13:04
Atualizado há 1 minutos

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A "Brazilian Storm" mostrou mais uma vez porque é um das maiores potências da história do surfe mundial. Após intensa temporada, Yago Dora sagrou-se campeão mundial pela primeira vez na noite desta segunda-feira (1º). Em exclusividade ao Lance!, o segundo brasileiro a conquistar o título da WSL, Adriano de Souza, analisou a força de Dora e Italo Ferreira neste Finals de 2025. O Mineirinho ainda projetou o futuro do Brasil na categoria.

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— Mesmo sabendo que tinha um outro brasileiro na disputa, que era o Ítalo, que já é campeão mundial, que tem total know-how e habilidades para trazer mais um título para o Brasil. E de fato, ele era um grande candidato nessa disputa. Mas eu acho que estava bem coerente a gente dizer que 2025 foi o ano do Yago — afirmou Mineirinho.

O campeão de 2015 destacou, além da atuação de Dora no WSL Finals, o desempenho do brasileiro durante todas as 11 etapas anteriores. Yago chegou para a disputa em Fiji com clara vantagem no novo formato de mata-mata, já que terminou a primeira fase na liderança da temporada.

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— Foi um ano de absoluta convicção, em todos os setores ele foi super bem, em todos os mares e por onde ele passou, ele foi o cara que ditou um ritmo extremamente forte — destacou.

O topo da tabela, inclusive, foi defendido tanto no masculino, com o brasileiro, quanto no feminino. A australiana Molly Picklum enfrentou numa série "melhor de três" a norte-americana Caroline Marks, que escalou a etapa desde a primeira rodada. Apesar de perder bateria inicial, Picklum virou a parcial para conquistar o título inédito na categoria. Segundo Mineirinho, a vitória ter saído da "lycra amarela" (líderes do torneio) é a comprovação do domínio deles na temporada, assim como do forte talento de ambos.

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Yago Dora é o novo campeão mundial da WSL (Reprodução)
Yago Dora é o novo campeão mundial da WSL (Foto: Reprodução)

Mais de 10 anos de Brazilian Storm

O primeiro título brasileiro na WSL veio com, ninguém menos que, Gabriel Medina na temporada de 2014. No ano seguinte, foi a vez de Mineirinho brilhar nos mares mais agitados do mundo e conquistar o feito histórico. A partir daí, o Brasil não deixou de ser referência no cenário mundial do surfe, com apenas um adversário a entrar no nosso caminho: o havaiano John John Florence.

Entre as últimas 11 temporadas - contando com a de 2025 - da WSL, oito finais ficaram marcadas pela tradicional bandeira do Brasil no lugar mais alto do pódio. Essa dinastia brasileira tem uma alcunha conhecida na elite do surfe mundial: "Brazilian Storm". Além dos já mencionados, impossível não destacar também os talentosos surfistas deixaram seus nomes marcados na história do país, como Filipe Toledo e Italo Ferreira, que, inclusive, era um dos adversários de Yago Dora na final.

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Mineirinho foi excepcional durante a temporada de 2015, quando conquistou o campeonato mundial e deu mais um passo - seguindo Medina - para o Brasil se tornar a potência, que é hoje, no surfe. Ao Lance!, o surfista celebrou fazer parte desse "grupo", cujo o qual se mostrou grato mesmo 10 anos depois.

— Bom, para mim é um grande privilégio fazer parte desse clube, de colocar um nome na história. Graças a ele, eu continuo no esporte. Sou muito grato a Deus por essa imensa oportunidade e de fazer parte desse clube com tantos grandes nomes que marcaram o surfe mundial — confessou Adriano de Souza.

Futuro do Brasil na WSL

A dinastia brasileira na WSL ainda não acabou, segundo Mineirinho. Além das conquistas do passado, a Brazilian Storm se faz presença no presente e pode entregar muito mais no futuro. Vale destacar que o Brasil foi o único país com mais de um representante nas finais de 2025. Em uma temporada sem Medina, fora por lesão, o grupo teve ainda excelentes representantes durante toda as 11 etapas iniciais, como Toledo, os irmãos Pupo, João Chianca e Alejo Muniz.

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— Eu acho que o caminho do futuro para o Brasil é muito promissor ainda. O Yago tem pouca idade, tem muita lenha para queimar ainda, pode sim trazer um novo título. Tem outros brasileiros que têm grande chance de entrar no ano que vem, seus novos atletas, enfim, os que já estão lá. Então todo mundo agora passa a estar na estaca zero — disse Mineirinho.

Os retornos do tricampeão brasileiro e de John John foram também lembrados pelo surfista. Com isso, Mineirinho reforma mais uma vez o alto nível da competição e celebra a nova oportunidade e um "grande show de surfe".

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