Estrelas do skate mundial se reúnem no STU Rio 2025
As competições iniciam na quinta (11)

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Com o público mais apaixonado do circuito, o Rio de Janeiro se prepara para receber mais uma edição do STU Pro Tour, a etapa mais tradicional do circuito nacional de skate, entre os dias 14 e 16 de novembro. O STU Rio 2025 promete ser uma grande festa da cultura, inclusão e alta performance, reunindo alguns dos maiores nomes do skate mundial e novas gerações, incluindo destaque para o paraskate.
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A competição traz à capital fluminense estrelas como Rayssa Leal, Augusto Akio (o Japinha), Sky Brown e Cordano Russell. Os ídolos do paraskate também marcam presença, prometendo inspirar o público com suas histórias e manobras.
Vibe carioca encanta os skatistas
Os skatistas chegaram ao Rio de Janeiro para os treinos oficiais, que tiveram início nesta quarta-feira (12), e não pouparam elogios à atmosfera carioca.
— Gosto muito de vir para o Rio. Este é um dos melhores campeonatos do mundo, com pista, hotel ao lado e o mar. Não precisa de mais nada. É como se fosse uma viagem de férias com a família, uma oportunidade para turistar — revelou Rayssa Leal sobre a experiência de competir na cidade.
Augusto Akio, o Japinha, reforçou o sentimento: — É ótimo estar aqui. Gosto desta pista, que tem uma história por trás que enriquece a nossa experiência. Competir no Rio é diferente; todas essas emoções históricas, com o Skate Park tão perto da praia, criam uma atmosfera única e especial.
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STU x Olimpíadas: diferentes emoções
Ao serem questionados sobre o peso das competições olímpicas em comparação com torneios como o STU, os atletas destacaram a seriedade e o nervosismo incomparáveis que os Jogos trazem.
— Nas Olimpíadas há muito mais estrutura, principalmente nos treinos, já que você compete uma vez por dia e tem apenas 45 minutos. No STU, podemos treinar o dia inteiro, várias vezes por dia, há muito mais flexibilidade. Acho que o STU faz um ótimo trabalho, nos deixando realmente sentir o percurso — pontuou Cordano Russell.
Rayssa Leal dividiu suas diferentes experiências olímpicas em Tóquio 2021 e Paris 2024.
— Minha primeira Olimpíada foi muito tranquila, porque eu não entendia o peso que os Jogos carregam, sabe? Já em Paris, foi algo muito louco, uma emoção que eu nunca senti em nenhum outro campeonato. Acho que nem se colocassem todos os outros juntos chegaria perto — iniciou a fadinha.
— Foi algo único, acho que para todo mundo, e a torcida também foi única. Parecia que eu estava competindo no Brasil, com muitos brasileiros. O nível de skate que vimos foi absurdo, todos estavam no seu auge, com as manobras mais insanas — finalizou.
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STU Rio também terá competição de paraskate
O STU Rio consolidou-se não apenas como uma competição, mas como uma celebração da cultura do skate, destacando-se como vitrine para novas gerações e símbolo de inclusão com a presença do paraskate. A categoria vem ganhando espaço, mas ainda não é uma modalidade paralímpica.
Vini Sardi, idealizador do Paraskate Tour e que, em conjunto com a Confederação Brasileira de Skate (CBSk) e o STU, iniciou em 2021 um circuito dedicado à categoria com 14 atletas, detalhou o processo para a inclusão nos Jogos.
— O processo é bem burocrático. Para uma Paralimpíada, precisamos de um número mínimo de atletas e países, além da classificação funcional, que define as deficiências. Hoje, nos campeonatos de paraskate, acabamos misturando poucas deficiências, o que não pode acontecer em uma Paralimpíada — explicou.
— Nossa previsão é talvez para 2032, na Austrália, mas não há nada certo. Contudo, o trabalho está sendo feito. Isso inevitavelmente vai acontecer um dia, a gente só não sabe quando. Em Los Angeles 2028, teremos uma apresentação de paraskate, e esse será um possível caminho — concluiu Sardi.

Programação do street feminino com Rayssa Leal
Sexta (14/11/25)
- 15h às 16h40: Fase 1 Street feminino
Sábado (15/11/25)
- 15h55 às 17h15: Semifinal Street feminino
Domingo (16/11/25)
- 11h30 às 12h15: Final Street feminino
- 12h15 às 12h25: Premiação Street feminino
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