Eduardo Paes apresenta primeiro Museu Olímpico do Brasil
Prefeito do Rio promete exposição imersiva, inovadora e moderna
- Matéria
- Mais Notícias
A prefeitura do Rio de Janeiro inaugurará no próximo domingo (3) o Rio Museu Olímpico, primeira estrutura do tipo no Brasil chancelada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). Eduardo Paes, prefeito da cidade, apresentou o espaço à imprensa nesta sexta-feira, e o Lance! acompanhou. A mostra contou com atletas olímpicos que tiveram conquistas na Rio 2016 e em outros Jogos.
Relacionadas
➡️ Prefeitos revelam marca da candidatura Rio-Niterói ao Pan-Americano de 2031
O espaço fica no Velódromo do Rio, no Parque Olímpico da cidade. O museu usa os andares superiores do local. A exposição não mostra somente as modalidades e conquistas olímpicas, mas também as transformações na cidade.

Pouco depois da entrada, o visitante tem a experiência de "explodir" a Perimetral — via no Centro do Rio que foi demolida para abrigar o Boulevard Olímpico e revitalizar a região, um dos principais marcos da Rio 2016.
— Esse é um espaço muito especial. São lembranças boas de um momento importante da história da nossa cidade. Sabemos o momento difícil que o Brasil passava quando realizamos as Olimpíadas, todos sabemos como é difícil fazer jogos olímpicos. O legado para a cidade é muito maior do que aqueles que nos comprometemos — afirma Eduardo Paes.

O espaço de 1700 m² é dividido em quatro grandes áreas: a candidatura do rio para sediar os jogos, a transformação da cidade, os jogos olímpicos e paralímpicos e o legado deixado. Um detalhe muito pensado para a exposição é a acessibilidade. Praticamente todo o espaço tem objetos sensoriais que podem ser tocados.
Além disso, o visitante pode interagir com aparelhos usados no remo, ginástica, canoagem, atletismo e outras modalidades.

➡️ Siga o Lance! no WhatsApp e acompanhe em tempo real as principais notícias do esporte
— É um espaço de 1700 m², com 78 experiências e mais de 150 vídeos e cinco horas de duração. É um museu em que mostramos que o passado é preservado e, também, que o futuro inspira novas gerações que virão aqui — explica Eduardo Carvalho, um dos curadores do museu.
Rio Museu olímpico teve doação de Rafaela Silva
A primeira visita ao espaço teve presença de atletas olímpicos e paralímpicos. Dentre eles, estava a judoca Rafaela Silva, que conquistou o ouro na Rio 2016. Ele doou uma faixa preta usada no quimono.
— É um momento muito especial. Vivemos uma rotina muito repetitiva de treino, competições. Às vezes, a gente esquece o que a gente fez. Poder relembrar memórias tão bacanas é um momento muito especial — disse Rafaela Silva em entrevista ao Lance!.

O Velódromo do Rio foi revitalizado para receber as instalações do museu, passando por intervenções na cobertura e fachada. Também foram instalados aparelhos de ar-condicionado, elevadores e rampas de acesso.
Entre agosto e setembro, o museu funcionará de forma gradual e controlada, visando testar o sistema. Neste período, ele estará aberto de terça-feira a sábado, das 10h às 14h, com entrada gratuita. Por dia, até 120 pessoas divididas em grupos de 30 poderão conhecer o espaço. As visitas devem ser agendadas a partir de segunda-feira (4/8) no site www.museuolimpico.rio
Tudo sobre
- Matéria
- Mais Notícias