Camila Brait vive 'última dança' com quinta medalha no Mundial de Vôlei
Líbero já declarou que pretende se aposentar em abril de 2026

- Matéria
- Mais Notícias
O ginásio cheio de camisas com o número 18, da líbero Camila Brait, indica o quanto a jogadora se tornou símbolo do Osasco e de sua torcida. Após quase 20 anos de clube, a história da atleta se mistura com a da equipe paulista. Na tarde deste domingo (14), ao vencer o Praia Clube na disputa do terceiro lugar, ela deixou seu último Mundial de Clubes com a quinta medalha no peito.
➡️Tifanny desabafa após bronze do Osasco no Mundial de Clubes: 'não fiz nada de errado'
➡️Osasco vence o Praia Clube e retorna ao pódio do Mundial de Clubes de Vôlei
Camila avisou que se aposentará em abril, ao final da temporada, e garante que "agora vai". Às vésperas da final da Superliga 2024/2025, da qual o Osasco saiu campeão, ela admitiu que gostaria de ter parado de jogar mais cedo, mas acabou convencida pelo técnico Luizomar de Moura a aguentar mais um pouquinho. Após o título da Supercopa, em outubro deste ano, Brait disse já estar "na raspa do tacho".
Quis o destino - e o próprio Luizomar, que se envolveu pessoalmente na missão de trazer o Mundial de Clubes feminino de vôlei para o Brasil - que Camila Brait tivesse mais uma chance de disputar um torneio deste nível com o clube no qual construiu a sua carreira. A líbero e capitã do Osasco já havia conquistado um ouro em 2012, duas pratas, em 2010 e 2014, e um bronze em 2011, agora coloca mais uma medalha em sua coleção.
— É uma sensação maravilhosa, a gente nem contava que ia jogar esse Mundial...Desde 2018 o Brasil não tem uma medalha em Campeonato Mundial, então é uma honra, uma felicidade muito grande, só temos que comemorar. Mas tem que comemorar rápido, porque quinta-feira já tem jogo com elas de novo na Superliga - disse a líbero, que ao chegar na zona mista para conversar com a imprensa, brincou que precisaria passar dois dias deitada para se recuperar dessa intensa semana de competição.

Foco na família
Camila Brait já disse que um dos objetivos da aposentadoria é dedicar mais tempo à família. Enquanto isso não acontece, a família de Brait se fez presente ao longo do Mundial. Os pais, marido e filhos da líbero acompanharam todos os jogos do Osasco. As crianças, Alice e Romeo, eram figurinha carimbada nas arquibancadas e na quadra, sempre que possível ao redor de Camila. Enquanto concedia entrevista após a estreia contra o Alianza Lima, a capitã do Osasco precisou vestir a "skin de mãe" para pedir aos filhos para tomarem cuidado com as brincadeiras.
— Ver meus filhos aqui comigo, meus pais, meu marido... É uma felicidade que eu não sei nem explicar. Parei de jogar vôlei por dois anos pra ter filho, esses sempre foram os meus maiores sonhos: ser mãe e ser campeã no vôlei. Hoje eu consegui fazer os dois - disse a jogadora.
Além da medalha, um lugar na seleção
A despedida de Brait do Mundial não foi positiva apenas no coletivo, mas também no individual. Em uma competição em que precisou parar jogadoras como Antropova, Gabi Guimarães, Haak e companhia, a capitã do Osasco contribuiu com defesas importantes e foi eleita como a melhor líbero do torneio, superando até mesmo a atual campeã olímpica e mundial Monica De Gennaro. Brait registrou 53 defesas ao longo da competição.

➡️ Tudo sobre os esportes Olímpicos agora no WhatsApp. Siga o nosso novo canal Lance! Olímpico
➡️ Siga o Lance! no Google para saber tudo sobre o melhor do esporte brasileiro e mundial
Tudo sobre
- Matéria
- Mais Notícias



















