Maiores jogadores revelados pelo Corinthians
Do talento de Rivellino à garra de Fagner, a base do Timão é um berço de ídolos.

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O Corinthians sempre foi sinônimo de raça, paixão e identidade popular. Mas além de sua torcida inigualável e de sua história centenária, o clube também se orgulha da força de sua base, carinhosamente apelidada de Terrão. Dali surgiram jogadores que se tornaram ídolos eternos, líderes em campo e referências técnicas no futebol brasileiro. O Lance! apresenta os maiores jogadores revelados pelo Corinthians.
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A filosofia corinthiana de revelar talentos combina garra e técnica. O clube moldou atletas capazes de interpretar o espírito do Timão — lutadores, inteligentes e comprometidos com a camisa. Da genialidade de Rivellino à liderança de Fagner, passando por lendas como Sócrates, Casagrande e Ronaldo (goleiro), o Corinthians consolidou um dos legados formadores mais importantes do país.
O Terrão, palco simbólico das divisões de base, era o laboratório onde o talento se misturava à superação. Mesmo com as transformações do futebol moderno, essa essência segue viva no Parque São Jorge e no CT Joaquim Grava, formando novas gerações que entendem o que significa ser corinthiano.
Maiores jogadores revelados pelo Corinthians
A tradição do Terrão do Corinthians
Durante décadas, o Terrão foi o ponto de partida de craques que definiram a alma do Corinthians. Em um campo simples, cercado por torcedores e olheiros, surgiram jogadores que combinavam improviso e intensidade. Essa cultura formou um estilo próprio: o futebol competitivo e emocional que se tornou marca registrada do clube.
Rivellino – o Reizinho do Parque
Um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro, Roberto Rivellino começou sua trajetória nas categorias de base do Corinthians. Meia canhoto, dono de dribles desconcertantes e passes precisos, tornou-se ídolo ainda jovem. Marcou época com sua elegância e potência no chute. Embora tenha conquistado títulos pelo Fluminense e feito história na Seleção, Rivellino é lembrado no Parque São Jorge como o craque que deu ao Terrão uma aura de arte e genialidade.
Sócrates – o Doutor da Democracia
Revelado no Corinthians no fim da década de 1970, Sócrates personifica a inteligência e o carisma do clube. Além do talento, foi símbolo de liderança e consciência social. Meia clássico, de toques refinados e pensamento rápido, comandou a Democracia Corinthiana, movimento histórico que uniu futebol e política. Capitão da Seleção na Copa de 1982, o “Doutor” é lembrado como um dos maiores ídolos da história alvinegra e um exemplo de jogador-pensador.
Jô - da base alvinegra ao topo do futebol mundial
Revelado pelo Corinthians em 2003, Jô surgiu como uma das maiores promessas do “Terrão”. Aos 16 anos, tornou-se o jogador mais jovem a marcar um gol com a camisa do clube em partidas oficiais — um feito que já mostrava o talento precoce do atacante. Com técnica apurada e faro de gol, foi peça importante na equipe antes de seguir carreira internacional, atuando em clubes como CSKA Moscou, Manchester City e Everton.
Casagrande – o coração do ataque
Walter Casagrande Jr., cria da base corinthiana, marcou seu nome pela técnica e pela personalidade forte. Centroavante clássico, participou da Democracia Corinthiana ao lado de Sócrates e Wladimir, sendo peça fundamental nas conquistas estaduais dos anos 1980. Sua trajetória no Timão uniu talento e posicionamento — dentro e fora de campo. Casagrande é, até hoje, uma das vozes mais emblemáticas da história recente do clube.
Fagner – o espírito moderno do Terrão
Entre os nomes contemporâneos, Fagner é o exemplo vivo de continuidade da tradição corinthiana. Revelado na base, o lateral-direito voltou ao clube após passagens pelo exterior e se consolidou como um dos líderes da era moderna. Bicampeão brasileiro (2015 e 2017), campeão paulista e presença constante na Seleção, Fagner representa a nova geração de atletas formados com a mesma garra e identidade dos ídolos do passado.
O legado da base do Corinthians
O Corinthians sempre foi mais do que um clube: é uma escola de caráter, pertencimento e paixão. Do Terrão de Rivellino à geração moderna de Fagner, o Timão segue formando jogadores que unem talento e entrega.
A base corinthiana é a tradução perfeita do que é ser Corinthians — lutar até o fim, acreditar sempre e representar o povo com orgulho.
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