Qual o tamanho da dívida atual do Corinthians? Veja valores

Clube fecha 2024 com déficit milionário e dívida total ultrapassando R$ 2,5 bilhões

AGIF25041916183058-scaled-aspect-ratio-512-320 — Corinthians tem uma das maiores dívidas do futebol brasileiro (Foto: Anderson Romao/AGIF)

Lance!

Rio de Janeiro (RJ)

Dia 23/04/2025

07:40

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O Corinthians vive um momento delicado fora das quatro linhas. O clube encerrou o ano de 2024 com um déficit de R$ 181,7 milhões e viu seu endividamento disparar. De acordo com o balanço financeiro divulgado, a dívida total do Timão chegou a impressionantes R$ 2,5 bilhões, somando os compromissos do clube e os valores relacionados ao financiamento da Neo Química Arena.

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O relatório, assinado pela GF Brasil Auditoria & Consultoria, destaca uma "incerteza relevante quanto à continuidade operacional do clube", acendendo um alerta no Parque São Jorge. A atual gestão, comandada por Augusto Melo, justifica parte dos números negativos com a herança deixada pela diretoria anterior.

➡️ De onde vem o dinheiro do Corinthians? Veja principais receitas

📉 Crescimento acelerado da dívida

A dívida do Corinthians foi de R$ 1,9 bilhão em 2023 para R$ 2,5 bilhões em 2024, um aumento de R$ 600 milhões em apenas um ano. Deste montante, R$ 1,88 bilhão são dívidas diretas do clube (sem considerar o estádio), como mostra a evolução:

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📊 Evolução da dívida do Corinthians (sem Neo Química Arena)

2020: R$ 983 milhões

2021: R$ 1,01 bilhão

2022: R$ 1,07 bilhão

2023: R$ 1,2 bilhão

2024: R$ 1,88 bilhão

⚠️ O que motivou esse salto?

O relatório detalha os principais motivos do avanço no passivo na última temporada:

💸 R$ 107 milhões em investimentos no futebol

🧾 R$ 192 milhões em contas a pagar (bancos, fornecedores, agentes)

📉 Reconhecimento de R$ 191 milhões em dívidas anteriores

💰 R$ 150 milhões abatidos com recursos da LFU, referente aos direitos de TV

Apesar da situação crítica, o clube comemora ter alcançado em 2024 o maior faturamento de sua história, com uma receita bruta de R$ 1,115 bilhão. Internamente, a diretoria avalia que, com ajustes e reorganização, será possível equilibrar as finanças nos próximos anos. A dúvida, porém, segue no ar: até quando o Timão suportará essa pressão fora de campo?

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