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Análise: bronca em reunião não surtiu efeito no Internacional

Colorado foi novamente envolvido, saiu perdendo e não conseguiu buscar o placar

Alan Patrick, meia do Internacional
imagem cameraAlan Patrick perdido no jogo contra o Cruzeiro (Foto: Ricardo Duarte/SC Internacional)
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Roberto Jardim
Porto Alegre (RS)
Dia 24/08/2025
09:00

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A bronca na reunião de uma hora entre direção, comissão técnica e jogadores parece não ter surtido efeito. Na derrota por 2 a 1 para o Cruzeiro, o Internacional voltou a mostrar problemas de outros confrontos, foi envolvido no meio-campo, tomou gol cedo, não conseguiu pressionar o adversário e, apesar de ter empatado cinco minutos depois do primeiro gol, perdeu o jogo válido pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro

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Como resultado, o Colorado estacionou em 24 pontos e acendeu o alerta mais uma vez para a zona de rebaixamento. Antes dos jogos deste domingo (24), Vitória estava com 19 pontos, na 17ª posição, e o Juventude, com 18, na 18ª.

Reunião não resolveu nada

O Lance! trouxe detalhes de uma reunião realizada na tarde de quinta-feira (21). Em uma hora, dirigentes fizeram fortes cobranças sobre o grupo de jogadores e bancaram a permanência de Roger Machado no comando do time. A bronca, porém, não parece ter surtido efeito e o time voltou a repetir erros comuns da temporada.

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Foi envolvido no meio-campo, tomou gol cedo, não pressionou o adversário como já fez outras vezes. Mais do que isso, a equipe continuou mostrando apatia, com apenas dois jogadores mais voluntariosos. O que era visto no começo da temporada como grande marca do time, a vontade de buscar o resultado, não foi vista no Mineirão.

Exemplos do que foi visto

Um exemplo da má fase do time está em Alan Patrick. Cantado em prosa e verso no começo da temporada – até com cogitação de convocação para a Seleção Brasileira –, centro técnico da equipe e capitão, o camisa 10 pouco fez. O único lance digno dos bons tempos resultou no gol de Bruno Tabata. Antes disso e depois, nada.

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Aliás, 17 e Alan Rodríguez foram os jogadores que indicaram alguma vontade de impedir nova derrota do time. Com Richard meio perdido como volante, o uruguaio acabou sendo o jogador mais visto na parte defensiva do meio-campo. Com Alan Patrick sumido, o 14 também aparecia na frente, se oferecendo como opção.

Tabata foi o que mais apareceu na frente, inclusive marcando gol. Sua vontade foi tanta, que acabou levando amarelo em uma jogada na intermediária. Por falar em cartões, o Colorado abusou. Recebeu cinco amarelos – pela ordem, Juninho, Bernabei, Tabata, Vitão e Gustavo Prado. E um vermelho com Rafael Borré. Descontrolado após o árbitro não marcar falta de Christian nele, o colombiano partiu para o revide e deu um carrinho desleal, acertando o joelho direito do 88 celeste.

Exemplo de 2024

Na coletiva, o técnico Roger Machado lembrou que, quando chegou em 2024, o Inter estava com um ponto a menos do que tem hoje, e o grupo conseguiu uma campanha de recuperação. Ou seja, para ele, é possível reverter a situação e voltar a ter uma campanha forte, que leve o time a uma vaga na Libertadores do ano que vem.

– Agora a gente passa a ter um único foco, que é voltar a Libertadores no próximo ano. Temos que analisar com cautela o que temos que evoluir, coletivamente e individualmente – comentou.

Atacante Kaio Jorge marca segundo gol do Cruzeiro contra o Internacional (Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)
Kaio Jorge marca segundo gol do Cruzeiro contra o Internacional (Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)
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