De Medellín ao Morumbis: a espera do São Paulo pelo grito preso na garganta
Tricolor resolverá oitavas de final da Libertadores em casa

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O São Paulo viajou até a Colômbia com um sonho. Vinte anos depois da última conquista pela Copa Libertadores, o Tricolor volta a olhar com atenção e emoção para aquela competição que fez história no imaginário dos torcedores. O primeiro time brasileiro a empilhar três taças decidirá seu futuro para a próxima fase do continental na próxima semana.
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Contra o Atlético Nacional, sorte. Em Medellín, nesta terça-feira (13), o jogo foi marcado por emoção do começo ao fim, com dois pênaltis marcados em favor ao time colombiano. Cardona ficou responsável. A primeira cobrança foi para a fora. A segunda nas mãos de Rafael, pilar defensivo e capitão do Tricolor na era Crespo. Salvação do time, sabe crescer em decisões, como visto nos últimos anos e em campanhas campeãs, como a de 2023.
Agora a conversa é em casa. Há vinte anos, uma frase acompanhava o São Paulo naquela Libertadores de 2005: "El Morumbi te mata". Em casa conversam? Deve ser assim. O clima será tenso. Os jogadores do Atlético não deixaram o gramado em casa felizes, muito pelos pênaltis perdidos. Nos olhos de Cardona, a revolta era nítida.
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Um grito está entalado na garganta do clube brasileiro. Em 2016, um sentimento revolta os torcedores do São Paulo. A partida tem um gostinho de revanche para o Tricolor Paulista. Lá em 2016, o time foi eliminado na semifinal da competição pelo clube colombiano. A partida de volta aconteceu no Morumbis também, onde o São Paulo foi derrotado por 2 a 0. Ficou marcada por um lance envolvendo Maicon, que derrubou Borja na área, foi expulso e deixou o São Paulo com um jogador a menos em campo. Até hoje, algo que não foi superado até hoje.
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Para o torcedor do São Paulo, um compromisso. Na terça-feira, dia 19, às 21h30, o reencontro acontece.

Crespo exalta pontos fortes e fracos
- Sabemos que tínhamos que enfrentar um time complicado, em um estádio complicado. Estou muito contente por Rafael. Temos que melhorar neste aspecto, mas sofrer aqui é uma situação normal - avaliou Hernán Crespo.
Agora, o treinador já entendeu os pontos fortes e fracos da equipe. Ajustes devem ser feitos, mas o sentimento de revanche ainda dura.
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