Árbitra paraense Gleika Pinheiro entra para o quadro da Fifa
Ricardo Gluck Paul, vice da CBF, parabenizou a conterrânea

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A arbitragem brasileira terá mais uma representante no cenário internacional a partir de 2026. Gleika Oliveira Pinheiro, de 34 anos, integrante do quadro da Federação Paraense de Futebol (FPF), foi aprovada para integrar o quadro de árbitras da Fifa.
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Árbitra do quadro da Federação Paraense de Futebol, Gleika Oliveira Pinheiro é natural de Belém (PA), construiu em 2025 uma trajetória marcada por diversidade de competições, funções e deslocamentos pelo país.
Ao longo da temporada, atuou em 23 partidas oficiais, passando por diferentes níveis do futebol nacional, com presença constante em competições femininas e também no calendário profissional masculino.
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Gleika foi árbitra central em jogos do Brasileiro Feminino A1, A2, A3, Sub-17 e Sub-20, além da Copa do Brasil Feminina, e também integrou equipes de arbitragem como quarta árbitra em torneios como Série B, Série D, Copa do Brasil masculina e Copa Verde.
A sequência de atuações em estados como Pará, Amazonas, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Tocantins e Rio de Janeiro reflete a consolidação da árbitra no cenário nacional e reforça o caminho que culmina em sua aprovação para o quadro da FIFA a partir de 2026.
Vice da CBF comemora aprovação
A confirmação foi celebrada por Ricardo Gluck Paul, presidente da FPF e vice-presidente da CBF, que destacou o peso simbólico da nomeação e o caminho percorrido até a aprovação. Segundo o dirigente, a entrada de Gleika no quadro da entidade máxima do futebol é resultado de um processo contínuo de formação e valorização da arbitragem no estado.
— O simbolismo é forte. É uma mulher, formada em uma federação que sempre defendeu, na prática, a inclusão, a igualdade e o enfrentamento ao machismo — afirmou. Para Gluck, a conquista também reflete o trabalho desenvolvido nos últimos anos.
— Esse resultado é fruto de um trabalho consistente do nosso Time Arbitragem ao longo dos últimos três anos, com investimentos em capacitação, tecnologia e treinamento, mas sobretudo em pessoas — disse ele.
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Na avaliação do dirigente, a estrutura oferecida e o respaldo institucional foram determinantes para o crescimento profissional dos árbitros e árbitras vinculados à federação.
— Fortalecendo autonomia, confiança e a certeza de que há uma federação sólida ao lado, caminhando junto, com retidão e honestidade de propósito — completou.
Ricardo também fez questão de agradecer à gestão da CBF e à coordenação nacional de arbitragem pelo apoio ao processo.
— Agradeço imensamente ao presidente Samir Xaud, cuja liderança e confiança na arbitragem nos inspira a buscar sempre mais. Agradeço igualmente ao Rodrigo Cintra, presidente da arbitragem nacional, um entusiasta do processo e da evolução contínua — disse Ricardo.
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