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Tottenham busca título na Europa League para salvar os últimos 40 anos; entenda

Spurs batalham contra o Manchester United pelo troféu e por uma vaga na Champions

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imagem cameraMathys Tel comemora gol pelo Tottenham (Foto: Glyn Kirk/AFP)
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Pedro Ernesto
Rio de Janeiro (RJ)
Supervisionado porLucas Borges
Dia 20/05/2025
06:00

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Pela salvação da temporada, Tottenham Hotspur e Manchester United terão os caminhos cruzados nesta quarta-feira (21) na final da Europa League. Para o time do norte de Londres, é a maior oportunidade de levantar um troféu na década, o que acabaria com o jejum de 17 anos sem títulos — 41 em competições continentais. Com feitos relevantes no âmbito europeu, o clube busca transformar sua história em combustível para alcançar o tricampeonato em um ano conturbado nos gramados.

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Trajetória de peso, porém distante

Fundado em 1882, o Tottenham carrega consigo o lema “To dare is to do”, que significa “ousar é fazer”. Apesar da platitude, o mantra representou o pioneirismo internacional nos tempos áureos da entidade, afinal, nenhum clube da Grã-Bretanha havia ousado em vencer um título internacional antes dos Spurs.

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Coube ao azul e branco a honra de conquistar a Europa de forma inédita para os ingleses, em 1963, após erguer a taça da Recopa da Uefa, segunda competição mais importante do continente na época. Aquele feito inaugurou a seção europeia da sala de troféus do clube, que teve mais dois ápices nas décadas seguintes, nas temporadas 1971/72 e 1983/84. Nas ocasiões, o Tottenham sagrou-se bicampeão da Copa da Uefa — atual Europa League, competição da qual luta pela vitória nesta temporada.

Falta de equilíbrio e temporada negativa na Inglaterra

Infelizmente, o bom futebol das glórias passadas não entrou em campo neste ano. À medida que o time do técnico Ange Postecoglou conseguiu produzir chances de perigo ao adversário, ofereceu nula segurança defensiva, especialmente em solo inglês. Após o término da penúltima rodada da Premier League, os Spurs amargam a 17ª posição com o sétimo melhor ataque da liga: 63 bolas na rede. A defesa, por outro lado, simboliza a real posição da equipe na tabela: 61 gols sofridos, número superado apenas por Wolverhampton, 14º colocado, com 64, e pelos clubes rebaixados antecipadamente: Leicester (78), Ipswich Town (79) e Southampton (84).

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Sem perspectiva na liga, as copas nacionais viraram a "menina dos olhos do Tottenham". Na Copa da Liga Inglesa, terceira competição na hierarquia do futebol inglês, o clube desbancou os rivais City e United jogando em casa. Contudo, a equipe de Londres foi eliminada para o Liverpool em dois jogos na semifinal. Apesar da vitória mínima na ida com gol da promessa Lucas Bergvall, os Reds golearam por 4 a 0 em Anfield na volta.

Na Copa da Inglaterra, por sua vez, o octacampeão não contou com a força da torcida nas arquibancadas e foi eliminado para o Aston Villa em Birmingham, na sua segunda exibição pela competição nesta edição. Por coincidência do destino, os torneios locais foram coroados por outras instituições centenárias que buscavam sair de uma longa fila de espera por título: Newcastle na Copa da Liga, com a primeira taça nacional desde 1955; e Crystal Palace na Copa da Inglaterra, primeiro grande título da história do clube em 119 anos de história.

Sonho continental

No fim das contas, o melhor desempenho do Tottenham na temporada foi na Europa League. A regularidade começou desde o início: cinco vitórias, dois empates e uma derrota na fase de liga; a quarta melhor campanha do período, com 17 gols feitos e nove sofridos. Todavia, conforme a competição avançava, a dificuldade começou a aparecer para os comandados de Ange. 

No primeiro desafio eliminatório, derrota por 1 a 0 para o AZ Alkmaar, dos Países Baixos, resultado contornado na volta em vitória por 3 a 1 sob território britânico. Nas quartas de final, o Eintracht Frankfurt foi mais um adversário hostil para os ingleses, com duelos amarrados de poucos gols. Com empate por 1 a 1 na ida em Londres, coube ao Tottenham vencer por 1 a 0 na volta em solo germânico. Por último, um suspiro de tranquilidade na semifinal em meio a um mata-mata de tensão. Duas vitórias por dois gols de diferença contra a surpresa Bodo/Glimt, clube oriundo de uma cidade de 50 mil habitantes na Noruega.

Solanke comemorando o primeiro gol da partida, entre Tottenham e Bodo/Glimt, na semifinal da Europa League (Foto: Reprodução/X)
Solanke comemorando o primeiro gol da partida, entre Tottenham e Bodo/Glimt, na semifinal da Europa League (Foto: Reprodução/X)

Na final, o Tottenham reencontrará o Manchester United, time que também vive uma realidade paralela no cenário internacional. Além da chance de vencer um título em cima do rival, a Europa League oferece a ambos a chance de participar da próxima Champions League. Nesta temporada, as equipes se enfrentaram três vezes, com vantagem para os Spurs em todas as oportunidades: 3 a 0 no primeiro encontro da Premier League, 4 a 3 nas quartas da Copa da Liga, e 1 a 0 no returno dos pontos corridos.

A angústia que consome os torcedores do Tottenham pode chegar ao fim neste 21 de maio. A decisão da Europa League será disputada no estádio San Mamés, em Bilbao (ESP), às 16h (de Brasília).

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