Kroos, ídolo do Real Madrid, alfineta jogador do Barcelona: 'Não sei por que jogou'
Ex-jogador também ressaltou um problema no sistema defensivo do Barcelona

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Toni Kroos, ex-meio-campista e ídolo do Real Madrid, não poupou críticas ao Barcelona após o último El Clásico, vencido pelos merengues por 2 a 1 no Santiago Bernabéu. Em seu podcast "Einfach mal Luppen", o alemão questionou abertamente as escolhas táticas do técnico Hansi Flick – especialmente a escalação do zagueiro Eric García como titular na defesa culé.
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Durante a análise, Kroos se mostrou surpreso com a decisão de iniciar o confronto com García ao lado de Pau Cubarsí, deixando Ronald Araújo no banco. O alemão sugeriu que a opção comprometeu a estratégia defensiva do Barcelona diante da velocidade dos atacantes madridistas.
– No centro da defesa, não entendo por que o García está jogando. Em termos de futebol, ele é um pouco melhor que o Araújo, mas o Araújo tem a força física para perseguir os adversários com mais facilidade, especialmente quando se defende tão adiantado no campo. Ele teria sido o jogador ideal para esse estilo de jogo e para esse adversário – afirmou.

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(Foto: LLUIS GENE / AFP)
O ídolo do Real Madrid também destacou que a ausência de Araújo se fez sentir diante da dupla ofensiva madridista.
– Quando você tem Mbappé e Vini Jr do seu lado, precisa de alguém que consiga acompanhar esse ritmo. Araújo consegue fazer isso. Fiquei muito surpreso com a ausência dele – completou o alemão.
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Falta de reposição e críticas à diretoria
Kroos também aproveitou para destacar um problema estrutural no elenco catalão: a falta de um substituto para Íñigo Martínez, negociado com o Al-Nassr, da Arábia Saudita. Segundo o ex-meia, o zagueiro espanhol era uma peça-chave na saída de bola e na estabilidade defensiva do time.
– Já mencionei isso na época: Íñigo Martínez era muito importante. No ano passado, ele era o zagueiro do Barça com a melhor distribuição de bola. Contra o Real Madrid, sua ausência foi sentida quando o time sofreu com a alta pressão. Eles não o substituíram, e isso está cobrando seu preço – avaliou.

Mesmo com as críticas, o ex-jogador reconheceu que o Barcelona enfrentou o clássico bastante desfalcado, sem nomes como Raphinha, Dani Olmo e Lewandowski, além do próprio técnico Hansi Flick, suspenso.
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