Jornal espanhol expõe situação de titular do Real Madrid: ‘Mancha’
Jogador está no clube espanhol há oito anos; titular absoluto desde 2022

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Durante a Data Fifa, Xabi Alonso ganhou tempo adicional para refletir sobre as diversas alternativas disponíveis em sua primeira temporada à frente do Real Madrid. Entre os nomes de destaque do elenco nas últimas temporadas — seja como lateral-direito, meio-campista ou ponta — está Federico Valverde. No entanto, o jogador não iniciou a campanha 2025/26 com o mesmo desempenho que o consolidou como titular incontestável e referência no futebol mundial.
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A situação do uruguaio foi abordada pelo portal espanhol "As", em matéria assinada pelo jornalista Carlos Forjanes. Segundo a análise, o momento do jogador não representa uma crise, mas revela que Alonso já possui preferências definidas para o meio-campo e a fase de construção, priorizando nomes como Arda Güler, Franco Mastantuono e Aurélien Tchouaméni. Valverde, neste cenário, não figura entre os primeiros escolhidos.
Confira a repercussão do "As" sobre Valverde 📰

Tradução: Valverde, a mancha de Xabi (título). Embora comparado a "Gerrard", o uruguaio está com dificuldades para se firmar neste início de temporada no Real Madrid. Ele não é mais tão necessário na defesa e há pouca margem de manobra (subtítulo).
— Com uma visão geral de satisfação, Xabi não precisa mais tapar buracos nesta pausa competitiva e pode fazer uma pausa para polir detalhes em seu novo projeto. Um deles é o papel que Fede Valverde precisa aprimorar. Güler melhorou, Mbappé, claro, Mastantuono se recuperou, Tchouameni agora é um protegido do técnico.
O veículo aponta ainda que a versatilidade e o comprometimento do uruguaio — características elogiadas publicamente por Xabi durante o Mundial de Clubes — perderam relevância no novo sistema adotado pelo treinador. A pressão, agora executada mais próxima da área adversária e com maior compactação pelos atacantes, reduz a necessidade de jogadores com o perfil de Valverde. Outro ponto levantado pela publicação é a limitação técnica do meio-campista para atuar de costas para o gol e girar conduzindo a bola — uma habilidade considerada essencial no atual modelo.
— Mas em um Madrid, que supostamente defende melhor e bloqueia seus rivais em poucos metros, o Falcão (Valverde) tem mais dificuldade em exibir seu poderoso voo em direção aos gols.
— Esse é o tipo de terreno que Valverde ainda não teve à disposição. O Madrid pressiona os adversários perto da área. E com todos se apoiando em solidariedade, incluindo Mbappé, Vinicius e Mastantuono, esse "fazer tudo" não é mais tão necessário. Nem a cobertura pelo lado direito do meio-campo, porque os pontas naquele flanco ( Brahim na primeira rodada, Mastantuono nas demais) fizeram sua parte na defesa.
— Outra habilidade que El Halcón (Valverde) não consegue explorar, é porque com seus adversários (Osasuna, Oviedo e Mallorca) tão apertados em torno de seu goleiro como têm estado até agora, o que ele precisa é receber em espaços curtos e girar. Tanto tráfego humano em um espaço tão pequeno também não o incentiva a chutar mais.
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