Jogador do Casa Pia, David Sousa revela como foi a adaptação no futebol europeu
Zagueiro ficou de 2021 a 2023 no Cercle Brugge, da Bélgica

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Revelado pelo Botafogo e atualmente no Casa Pia, David Sousa contou como foi a experiência no futebol belga, em especial no Cercle Brugge, de 2021 até 2023. Em entrevista ao Lance!, o zagueiro destacou que o período foi decisivo para seu desenvolvimento pessoal e profissional, especialmente por deixar o Rio de Janeiro e ter se afastado da família pela primeira vez. Além disso, relatou que a mudança exigiu crescimento rápido e dedicação para entender nova cultura, idioma e forma de jogar.
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Impacto da primeira saída de casa
Antes de relatar as dificuldades iniciais, Sousa explicou que a ida para a Bélgica o obrigou a abandonar completamente a zona de conforto. Ele afirmou que, acostumado à rotina no Rio e ao convívio diário com os pais, precisou aprender a viver sozinho, organizar a própria rotina e se adaptar a um ambiente desconhecido. Dessa experiência, David descreveu o que sentiu nos primeiros meses na Europa.
— Foi uma experiência ótima para mim. Acho que foi uma escola, tenho certeza que foi uma escola em todas as áreas, dentro das quatro linhas. Já fora, aprendi a me virar, foi a primeira vez que saí de casa. Por ser natural do Rio, eu sempre estava ali com os meus pais, com a minha família. E foi onde eu saí da minha zona de conforto para aprender outro idioma, para aprender outra cultura do futebol. É uma escola diferente, então você tem que se adaptar o mais rápido possível — revelou David Sousa.

Adaptação
O zagueiro relatou que o Cercle Brugge desempenhou papel importante na sua evolução. David afirmou que a rivalidade do clube com um dos principais times do país o colocou em cenários de pressão e exigência, contribuindo para sua maturidade competitiva.
— Eu sou uma pessoa bem forçada para aprender, seja dentro de campo ou fora, a questão também dos idiomas, eu consegui aprender. Como eu te falei, foi uma escola e eu gostei muito de lá. Tenho um carinho muito grande pela Bélgica — afirmou o defensor
Clima e gol no derby
O defensor contou que o frio foi um dos principais obstáculos, especialmente por viver toda a vida no Rio. Ele afirmou que os seis primeiros meses foram os mais difíceis e que, mesmo assim, conseguiu boas atuações, incluindo um gol em um derby que marcou sua confiança no país.
— Imagino que essa parte do Cercle também tenha ajudado muito, porque é um time que tem uma rivalidade muito grande com um time que é um dos maiores do país (Club Brugge). Mas a adaptação foi um processo difícil, ainda mais por sair de uma cidade muito quente e um país muito frio. Os primeiros seis meses foram duros. Consegui ainda performar bem, até marquei no derby. Consegui sair de lá com a vitória nesse jogo — relembrou Sousa.

Evolução pessoal
Por fim, Sousa explicou que aprendeu o idioma o mais rápido possível para se aproximar da equipe e se sentir integrado. Ele afirmou que a chegada da família contribuiu para amenizar a adaptação e fortalecer sua confiança no país.
— Quando veio o inverno ali, é um lugar bem frio, então você se sente, e eu sou natural do Rio. Você passa a sua vida inteira no Rio e pega um inverno desse. Então, é bem difícil ir longe da família, mas eu consegui superar isso. Logo depois minha família chegou também, me ajudou na adaptação. Também procurei aprender o mais rápido possível para me adaptar com a equipe, com os jogadores, para não se sentir tão afastado. Então, foi isso que tentei fazer para me ajudar nesses primeiros meses — contou Sousa.
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